Violência e discriminaçâo policial

De acordo com a Constituição Federal de 1988, é assegurado a toda pessoa, de qualquer natureza, o direito à segurança. Entretanto, é observada uma realidade totalmente diferente nas regiões mais carentes do país, onde aparentemente alguns desses direitos não chegam. Assim, se faz necessária a revisão das situações onde quem deveria proteger as pessoas, ao invés disso, se torna um risco em potencial á própria vida dos cidadãos, em sua maioria, negros. Em suma, essa problemática crescente encontra raízes, sobretudo, no racismo presente não só no consciente mas também no subconsciente de algumas pessoas, e na falta de preparo psicossocial dos policiais em atividade para encarar a realidade da sociedade atual.

Inicialmente, podemos estabelecer uma analogia entre a frase de Albert Einstein, famoso físico, e a realidade presente na sociedade desde seus primórdios; a frase condiz exatamente com a dificuldade encontrada no mundo, de acabar com preconceitos: “Triste época, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.” Do mesmo modo, este pensamento que incita ódio e discriminação está como que impresso no DNA de algumas pessoas de maneira que passam esses pensamentos aos seus filhos; assim, realmente se faz necessária a reeducação que recebemos na escolas nas disciplinas de religião e sociologia.

Igualmente, o preparo ineficaz das forças policiais é um problema que sempre esteve presente e é de muitíssima gravidade. Entretanto, apesar da violência policial estar presente desde de muito tempo ela só começou a ser reportada nos últimos anos; depois de abertos nossos olhos verificamos a gravidade do problema. Assim, movimentos antirracistas se intensificaram nesse ano, engajando muitos civis e policiais. Visto isso, indubitavelmente reconhecemos que a violência e discriminação policial é por parte de alguns oficiais mal preparados, resultado de um programa de treinamento deficiente no ambito psicológico considerando as necessidades da sociedade. Nota-se, portanto, que o Estado não promove a conscientização social, pois não a coloca como prioridade.

Em suma, está clara a vital necessidade de responder ao engajamento, dos cidadão e dos mais afetados, de forma eficiente. Assim sendo, a Secretaria da Educação e da Segurança Pública deveriam se unir nesse projeto, elaborando e implantando meios de reeducação policial e civil eficazes, como palestras e projetos que envolvam pais e alunos afim de mudar o pensamento discriminatório atual da maioria da população gradativamente, e uma reforma na formação de policiais dando êfase nesse aspecto. Com isso, será alcançado o abjetivo de tornar a vida dos cidadãos frequentemente vítimas do preconceito mais igualitária e segura como deve ser, e transformar a sociedade em uma organização ideal, de respeito e integridade.