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Violência Doméstica no Brasil

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Ao se pensar a respeito da violência doméstica, podemos contextualizá-la a partir do conceito de poder simbólico de Pierre Bourdieu, o qual o poder é a capacidade que uma pessoa tem de agir e produzir efeito. Entende-se que hodiernamente os casos de violência doméstica sofreram um aumento devido a pandemia da Sars-COV-2, segundo o Ministério da Mulher. Com isso, sabe-se que a mulher sente-se envergonhada para denunciar e que as políticas públicas ainda são ineficientes para a sua proteção. Dessa forma, é necessário discutir sobre as medidas para o enfretamento da violência doméstica e seus reflexos negativos na sociedade brasileira.

Antes de tudo, segundo dados do Datafolha, 1 em cada 4 mulheres foram vítimas de algum tipo de violência doméstica durante a pandemia. Nisso, é válido dizer que a violência pode ser manifestada sob várias formas como a física, a moral, a patrimonial, a sexual e a psicológica, e, por consequência, muitas mulheres que são vítimas acabam não possuindo coragem de fazer uma denúncia em decorrência do medo e da vergonha que sentem, ausentando o agressor de sofrer uma pena justa e precisa, sem isentar a submissão de muitas dessas vítimas às vontades do agressor. Dessa maneira, é primordial um suporte e rede de apoio a vítima, para aconselhá-la a agir da melhor forma.

Além disso, a violência doméstica é um problema estrutural, o que Pierre classifica como poder simbólico, o qual o Estado tem um desenvolvimento importante para essa dominação. A falta de políticas públicas eficazes contra a violência de gênero acaba deixando a efetividade das denúncias, dando chances do culpado escapar da punição judicial e sair isento de suas ações. Tamanha lacuna fragiliza a moralidade da mulher com sequelas notórias e abalos emocionais. Logo, é de extrema importância o Estado desenvolver pesquisas para gerar estatísticas e possibilitar uma sistematização de dados em âmbito nacional

Portanto, para medidas profiláticas acerca dessa premissa, o caminho parece ser uma difícil – mas não utópica – revisão de valores, possível através de pequenas mudanças, tais como, criar políticas públicas com medidas integradas de prevenção, realizar campanhas educativas para a sociedade em geral (empresas, ONGs, órgãos governamentais) e pesquisas para gerar dados estatísticos, a fim de que todos os agressores sejam punidos e suas vítimas possam obter conforto e segurança. Também é importante o apoio moral da família e dos amigos e buscar ajuda profissional para lidar com todo o trauma. Dessarte, será possível garantir justiça e suporte com o intuito de que este seja o início do fim.

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2 Correções

  1. oii, tudo bem?? eu não sou profissional em corrigir redações mas prometo que vou tentar te ajudar da melhor forma que eu puder ❤️

    – 1. LÍNGUA PORTUGUESA: 200 PONTOS
    xcelente domínio da modalidade escrita formal, usou a acentuação mt bem

    – 2. ABORDAGEM / GÊNERO: 200 PONTOS
    Você desenvolveu o tema por meio de argumentação consistente

    – DEFESA / COERÊNCIA: 160 PONTOS
    Você apresentou informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada

    -COESÃO E ARTICULAÇÃO: 200 PONTOS
    Você articulou bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado

    PROP. DE INTERVENÇÃO: 130 PONTOS
    Você elaborou bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto

    voce articulos muitoo bem entre os paragrafos e construiu bem o seu projeto de texto, mas ainda faltou desenvolver melhor algumas informações. ( novamente dizendo NÃO SOU PROFISSIONAL)

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  2. introdução: 200
    des. 1: 150, a palavra “primordial” significa “início” e não “essencial”, não vi sentido na frase, no meu ponto de vista.
    des.2: 150, não vi você argumentando muito bem sobre os reflexos negativos na sociedade, e sim uma crítica ao Estado em geral, mas, articulou bem.
    proposta de int.: 200, achei completa. parabéns!!!

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