Violência doméstica contra crianças e adolescentes

O Brasil não sendo exceção ao restante do Ocidente observa crianças e adolescentes, como seres suscetíveis a educação baseada na força bruta, gerando casos de violência variados à filhos e parentes sendo justificados como mera “forma de ensino”. Recentemente, essa forma de “educar” começou a ser questionada pelo fato de não contribuir em nada para a vida de quem está sofrendo. No entanto, mesmo com muitas reflexões a violência doméstica contra crianças e adolescentes, continua recorrente com a pandemia e revogações de leis afligindo milhares de filhos e parentes menores em todo país.

Primeiramente, no início do ano de 2020 o novo corona vírus assolou grande parte do planeta trazendo uma realidade nova para toda população, como o ensino à distância que priorizava a saúde dos alunos e professores. Contudo, juntamente com essa nova realidade os casos de denúncia de agressões infantis sofreram uma queda drástica sendo que a maioria dos relatos eram delatados por professores e funcionários das escolas. Desse modo a violência abusiva sofridas por crianças e adolescentes, ainda não deixou a realidade brasileira e com a situação delicada tem sido encoberto.

Segundamente, uma condição da política brasileira que desfavorece o progresso em questões relacionadas a família é a eleição de uma maioria conservadora. Sob a tutela da presidente Dilma houve a criação de leis – sendo a da Palmada, a mais importante -, as quais visavam, a punição de parentes que abusavam física ou psicologicamente de filhos ou parentes. Todavia, com uma bancada legislativa considerada “mais conservadora” projetos de revogação foram aprovados, assim dando mais espaço para casos de violências relatadas, como apenas educação, se mostrando um retrocesso aos direitos conquistados anteriormente.

A violência infanto-juvenil fantasiada de ensinar ainda é uma realidade no país, portanto, o Poder Executivo com auxílio de conselhos tutelares devem proteger a integridade de crianças e adolescentes, através de leis rigorosas e punitivas para agressores e um sistema de vigilância mais eficiente. Para que assim, ocorra uma redução de casos de abuso físico ou psicológico vitimando esses menores, de forma que ao passar das gerações essa cultura de usar a força para ensinar deixe de ser usual entre os pais e parentes.