No filme “Arlequina e Coringa” escrito por Pauline e Bruce Timm, ocorre a romantização da agressão, onde o mesmo narra um relacionamento abusivo repleto de violência e traição, principalmente por parte do Coringa, que tentou afogar sua parceira em uma banheira com ácido e a agrediu diversas vezes. Neste viés, é notável que a violência contra mulheres não é proveniente apenas nos meios de entretenimento, mas sim, do nosso cotidiano desde os primórdios. Este cenário é fruto tanto de estigmas partriarcais, tanto da falta de conscientização dos agressores.
Em primeira análise, é evidente que o patriarcalismo lugar onde o homem é considerado um ser superior em relação a mulher, é um fator motivador de agressões. Segundo Simone Beavoir, “O homem é definido como ser humano, e a mulher, como fêmea”. Deste modo, os sentimentos de superioridade, ciúmes e ódio, levam o parceiro a agredir psicologicamente ou fisicamente injustamente sua parceira, a tratando com inferioridade sem reconhecimento do respeito e dos direitos que ela merece.
Além disso, a falta de conscientização por parte dos homens está presente sempre, do contrário os índices de casos não seriam tão altos. Em uma pesquisa do datasenado (2013) foi revelado que uma em cada cinco brasileiras assumiu que já foi vítima de violência doméstica e familiar provocada por um homem. No entanto, a maioria das vítimas não denunciam, seja por medo, dependência financeira, ou por conta dos filhos convivendo assim neste meio perturbador.
Em virtude disso, a fim de que os casos de violência contra mulheres diminuam, o Ministério da Defesa da mulher deve investir em formulação de leis mais rígidas e possivelmente criação de aplicativos que sirvam como botão SOS. Ademais, postos de saúde municipais deverão fazer palestras e também usar agentes comunitários de saúde para fazer visitas e aconselhar as mulheres. Sendo assim, estarão contribuindo para a diminuição deste problema social.
cartola682
No filme “Arlequina e Coringa”(1) escrito por Pauline e Bruce Timm, ocorre a romantização da agressão, onde o mesmo narra um relacionamento abusivo repleto de violência e traição, principalmente por parte do Coringa, que tentou afogar sua parceira em uma banheira com ácido e a agrediu diversas vezes. Neste viés, é notável que a violência(2) contra mulheres não é proveniente(3) apenas nos meios de entretenimento, mas sim,(4) do nosso cotidiano desde os primórdios. Este cenário é fruto tanto de estigmas partriarcais(5), tanto da falta de conscientização dos agressores.(6)
1 – vírgula(aposto explicativo).
2 – evitar repetir palavras no mesmo parágrafo.
3 – proveniente apenas *dos* meios de entretenimento
4 – sem vírgula
5 – patriarcais
6 – tanto de estigmas / quanto da falta[…]
Em primeira análise, é evidente que o patriarcalismo(11) lugar(12) onde o homem é considerado um ser superior em relação a mulher, é um fator motivador de agressões. Segundo Simone Beavoir, “O homem é definido como ser humano, e a mulher, como fêmea”. Deste modo, os sentimentos de superioridade, ciúmes e ódio, levam o parceiro a agredir psicologicamente ou fisicamente injustamente(7) sua parceira, a tratando com inferioridade sem reconhecimento do respeito e dos direitos que ela merece.(13)
7 – repetição sintática em palavras próximas: fisicamente, injustamente, psicologicamente. Prejudica a competência 4.
11 – vírgula
12 – patriarcalismo não é um lugar.
13 – Aqui você explica o que seria o patriarcalismo e sua relação com a agressão. No entanto, poderia ter aprofundado um pouco mais essa questão, já que você apenas discorre sobre aquilo que já se sabe: que o homem agride a mulher devido a superioridade, ciúmes, etc. Mas por quê ele pensa assim? Quais as raízes desse pensamento? O que faz com que ele não seja devidamente punido? Quais consequências isso gera para a mulher? Isso seria aprofundar o argumento, e beneficiaria a competência 3.
Além disso, a falta de conscientização por parte dos homens está presente sempre(8), do contrário os índices de casos não seriam tão altos. Em uma pesquisa do datasenado (2013) foi revelado que uma em cada cinco brasileiras assumiu que já foi vítima de violência doméstica e familiar provocada por um homem(9). No entanto, a maioria das vítimas não denunciam, seja por medo, dependência financeira, ou por conta dos filhos(10) convivendo assim neste meio perturbador.
8 – Evitar generalização. Prejudica a competência 3.
9 – Repertório relacionado ao tema, no entanto ele não se adequa ao argumento que você tinha proposto: falta de conscientização por parte dos homens.
10 – vírgula.
Em virtude disso, a fim de que os casos de violência contra mulheres diminuam(finalidade), o Ministério da Defesa da mulher (agente) deve investir em formulação de leis mais rígidas(ação) e possivelmente criação de aplicativos que sirvam como botão SOS(ação). Ademais, postos de saúde municipais(agente 2) deverão fazer palestras(ação 3) e também usar agentes comunitários de saúde(meio) para fazer visitas e aconselhar as mulheres(ação 4). Sendo assim, estarão contribuindo para a diminuição deste problema social.
C1: 160
C2: 160
C3: 120
C4: 160
C5: 120 - https://www.youtube.com/watch?v=keK2I6d0rDQ&ab_channel=MeSalva%21ENEM2021
Bárbaraborg
Oii, espero ajudar de alguma forma.
C1-teve algumas repetições de palavras (como 3 vezes usou “mulheres” na conclusão, porém só isso. “ psicologicamente ou fisicamente injustamente sua parceira” nessa frase o injustamente ficou boiando, faltou uma virgula entre psicologicamente e fisicamente. Tente não generalizar, como no início do D2, use muitas vezes ou majoritariamente—160
C2- poderia deixar seus repertórios mais produtivos, relacionando eles mais vezes ou tirando palavras deles e colocar na argumentação , porém o primeiro ficou bem colocado e produtivo—200
C3-Argumentação ficou boa, só diria para colocar umas consequências, o que isto pode gerar para mulher? (é obvio, mas é bom colocar), sua argumentação ficou bem simples e fácil de entender.–200
C4-conectivos bem variados e adequados. — 200
C5-Na proposta 1- você só colocou 3 elementos e na proposta2 usou somente 2 elementos. Nenhuma está completa (ação,agente,meio,finalidade e detalhamento).—120
Sua redação ficou ótima, parabéns!!! Está no caminho certo.
DavidEmpreendedor
Boaa, vamos a correção:
1° COMPETÊNCIA: Norma Culta, na minha análise foi boa…
2° COMPETÊNCIA:
INTRODUÇÃO[problematizar]:
Você trouxe fatores externos pra proteger sua tese dentro dos limites do texto dissertativo argumentativo, boa, e compreendeu a proposta da redação, sem fugir do tema…
3° COMPETÊNCIA:
2° parágrafo e 3° parágrafo, vem a argumentação…
2° PARÁGRAFO[“por que o tema é um problema?”]:
Você explica que é por que o homem é considerado um ser superior, e traz fatores externos pra proteger sua tese “Simone Beavoir, “O homem é definido como ser humano, e a mulher, como fêmea”.”, usando argumentação de autoridade, mais o que adicionaria nessa redação pra trazer mais autoridade é quem é Simone Beavoir? botaria “Segundo Simone Beavoir, ativista política e feminista,”…””, pra gerar mais autoridade pra proteger minha tese…
3° PARÁGRAFO(“por que o problema ainda não foi resolvido?”)
3° parágrafo muito bom, você trouxe o motivo pelo qual o problema ainda não foi resolvido, e uma argumentação por dados estatísticos do datasenado, argumentação muito boa, sem fugir do tema e protegendo sua tese central…
4° COMPETÊNCIA:
Na redação teve coesão textual, primeiro você problematizou na introdução, mostrou por que é um problema no segundo parágrafo, por que ainda o problema não foi resolvido no terceiro parágrafo, e fez a proposta de intervenção, demostrando conhecimento dos mecanismos Linguísticos necessários para a construção da argumentação …
4° PARÁGRAFO(“Resolver o problema, proposta de intervenção”):
Na minha análise, vago, “Ministério da Defesa da mulher deve investir em formulação de leis mais rígidas”, quais leis seriam essas? , “possivelmente criação de aplicativos que sirvam como botão SOS” mais o que o aplicativo iria fazer? pegar a localização da mulher que clicar no botão SOS? ativar gravação de áudio direto pra central da delegacia da mulher? outro ponto que seria muito bom botar na proposta de intervenção e por que existe tão poucas delegacias pra as mulheres, apenas 7% das cidades tem delegacias especializadas que prestam apoio a mulheres vítimas de crimes sexuais e violência doméstica…
MINHA ANALISE FINALIZA POR AQUI!