Violência contra à mulher

Com as inovações tecnológicas, temas que antes passavam despercebidos da população em geral foram adquirindo maior repercussão. No Brasil, a Lei Maria da Penha, por exemplo, tem como objetivo assegurar à segurança da mulher por meio de penas cabíveis. No entanto, um problema não se resolve apenas criando a solução, é preciso impô-las e praticá-las.
Às mulheres do presente momento buscam o seu espaço na sociedade por meio de lutas incontáveis pelos seus direitos e valores. Sendo que, uma das conquistas mais importantes foi e vem sendo a Lei Maria da Penha, que condena crimes de violência contra mulher. Contudo, esta penalidade, em algumas situações não passa de uma visão utópica da realidade, o que por exemplo, comprova ainda mais os altos índices de feminicídio que vem crescendo no país, ao qual uma mulher é morta a cada duas horas.
De acordo com os dados de “Relógios da Violência”, do Instituto Maria da Penha, estima-se que apenas no Brasil a cada 7,2 segundos uma mulher é vítima de violência física. Uma informação preocupante e que estigmatiza a comprovação de que apenas leis, não são suficientes para se reter um problema, é necessário mais que isso, servindo como modelo, a conscientização de todo o meio social, contra todas as práticas de violência ao sexo feminino.
Logo, fica claro que apenas à Segurança Pública não é suficientemente capaz de extinguir práticas de violências às mulheres. É necessário uma visão mais ampla por parte de toda a sociedade e uma reeducação dentro de casa desde criança, sobre o devido comportamento reintegrado no meio social que todos devem ter. E Como dito antes pelo notório filósofo, historiador e político Benedetto Croce, ” A violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas destruidora”. Assim, apenas criando uma nova geração de pensadores racionais, este problema poderá realmente se tornar um pretérito.