VIOLENCIA CONTRA A MULHER

Grey’s Anatomy é um famoso seriado americano que aborda diversas histórias, entre elas, a da personagem Jo Wilson, uma jovem médica que muda de nome e vive em Seattle, escondida de seu marido agressor. Mediante isso, fora da ficção, o cenário não é diferente, mas muitas mulheres não conseguem esconderem-se de seus agressores. Diante disso, é essencial debater acerca da lei que busca coibir violências contra mulheres e como a violência pode afetar a saúde física e mental das mesmas.

A priori, é indispensável pontuar que a Lei Maria da Penha, constituída em 2006 dentro das leis brasileiras, vem desde então, tentando usar de seus mecanismos para combater atos violentos e proteger indivíduos do gênero feminino. Todavia, ainda é uma lei não obedecida, pois mesmo perante todas as medidas preventivas e providencias de distanciamento das vítimas, os ofensores ainda continuam a perseguir e violentar. Em comprovação, o Mapa da violência 2012 e as Pesquisas por Amostra de Domicílios (Pnad/IBGE)   afirmam que com a Lei Maria da Penha, a violência contra a mulher é significativamente expressiva no Brasil.

Segundo João Paulo ll, “A violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser humano”. Em concordância com Paulo, esse ato corrompe toda capacidade livre de um ser individual. Em analogia, a saúde mental está interligada com a dignidade do ser, sendo então, ferozmente afligida diante de situações violentas. Consequentemente, deixando-as cada vez mais adoecidas mentalmente, além de fisicamente. Desse modo, precisa-se que as circunstancias atuais sejam mudadas.

Em suma, é necessário que tal problemática venha ser atenuada. Logo, faz-se necessário que o Poder Judiciário juntamente com Delegacias municipais, expandam a segurança da Lei Maria da Penha, com mandatos para aqueles que não a cumprirem. Afim de diminuir a violência doméstica. Assim como é crucial que os mesmos em parceria com o Ministério da Saúde, disponibilizem pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o direito de consultas e terapias em psiquiatras e psicólogos, acerca de orientar todas as mulheres vítimas de violência. Dessa forma, haverá a promoção de defesa em prol desse gênero.