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Vidas negras e o drama obscuro do racismo no Brasil

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Ao abordar sobre o racismo, é importante entender alguns aspectos que envolvem essa temática. Nesse contexto, discutem-se as práticas consideradas segregacionistas, desta maneira, pode-se afirmar que o alto índice dessa problemática vem aumentando ao longo dos anos. Nesse viés, é importante analisar tanto a desigualdade racial contra os negros quanto a cultura racista no Brasil.

Em primeiro lugar, é imperioso destacar que a definição de racismo consiste na discriminação e do preconceito(direto ou indiretamente) contra indivíduos ou grupos por causa de sua etnia, raça e cor. É importante ressaltar que o preconceito é uma forma de conceito ou juízo formulado sem qualquer conhecimento prévio do assunto tratado, enquanto a discriminação é o ato de separar, excluir ou diferenciar pessoas ou objetos. A desigualdade racial insere-se hodiernamente na sociedade brasileira, não apenas como um problema corriqueiro, mas também como uma realidade cruel herdada pela escravidão na época do Brasil colônia entre os séculos XVI e XIX, quando o atual território brasileiro abrigava colônias do reino de Portugal.

Cumpre, ainda, mencionar que a cultura racista no Brasil é real e infelizmente bastante frequente, e segundo o censo do IBGE em 2019, os autos declarados pretos ou pardos são ainda maioria nos índices de analfabetismo e desemprego e obtém menor renda mensal. Além disso, de acordo com um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o percentual de negros assassinados no país é 132% maior que o de brancos, esta estimativa torna-se extremamente preocupante, visto que os negros compõem cerca de metade da população brasileira.

Perante todos os argumentos supramencionados acerca do tema, em paralelo a todos os apontamentos, existem ações que permitem o combate ao racismo e todos os desdobramentos ocasionados por ele. A sociedade deve usar do seu espaço de fala e poder para afirmar cada vez mais a inadmissibilidade da intolerância racial no Brasil, sendo uma forma importante de enfrentamento desse problema. Nesse sentido, adoção de políticas públicas afirmativas para valorizar quem foi sistematicamente marginalizado e excluído da sociedade durante tanto tempo. Nesse caso, seriam necessários mais que atitudes individuais (de conscientização), mas uma atuação efetiva dos poderes públicos para promover políticas de inserção, em especial o Ministério da Cidadania e da Cultura, através de seus Ministros, para abster a exclusão social dos pretos e pardos no Brasil.

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2 Correções

  1. Achei o texto muito bom mas trocaria alguns termos, como o termo “negro” para “preto” pois negro se relaciona a coisas ruins e obscuras como “buraco negro” , “peste negra” , entre outros. Vi que usou conectivos o que é algo muito bom, o seu texto teve um alto poder de argumentação e desenvolveu muito bem os parágrafos, parabéns!

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  2. • “a desigualdade racial contra os negros”, creio que seria mais bem abordado ao englobar pardos também ou somente dizer desigualdade racial
    • A intervenção poderia ser mais específica, apontando quais políticas públicas serão utilizadas
    200 – Competência 1: Domínio da norma culta da língua escrita
    200 – Competência 2: Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema
    160 – Competência 3: Selecionar e organizar informações e argumentos em defesa de um ponto de vista
    200 – Competência 4: Domínio de mecanismos linguísticos para a construção da argumentação
    120 – Competência 5: Proposta de intervenção
    TOTAL: 880
    Parabéns!!

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