VÍCIO EM VIDEOGAMES NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA (corrija modelo ENEM)

É fato que a Terceira Revolução Industrial, a partir do século XX, incorporou a modernidade em todo o mundo, com o avanço da tecnologia. Entretanto, de igual modo, consequências surgiram como o vício nos novos aparelhos, que acomete até mesmo crianças de 1 ano que já crescem hipnotizadas com o mundo digital. Dessa forma, deve-se analisar, como o vício em videogames é responsável pelo individualismo e danos à saúde de crianças e adolescentes.

A princípio, é válido destacar, que o individualismo juvenil é uma consequência limitante, visto que é durante esse período que o comportamento social é formado. Segundo informações dispostas pela BBC News, a baixa sociabilidade é a principal característica dos dependentes digitais. Nesse contexto, é nítido que essa autoexclusão social, traz consigo um aumento da timidez em interações públicas e impulsiona comportamentos depressivos, já que o indivíduo cresce distante da sociedade. Diante disso, é crucial que haja uma intervenção nessa realidade lamentável.

Além disso, é importante ressaltar, que o vício em videogames gera diversos danos à saúde de crianças e adolescentes. Conforme a reportagem feita pelo Domingo Espetacular, o gamer permanece na mesma posição por cerca de 10 horas do dia, o que prejudica sua alimentação, saúde física e mental. Nesse sentido, problemas como sedentarismo, obesidade e insônia são frequentes nos adeptos ao vício, pois a faixa etária supracitada deveria praticar o máximo possível de atividade física em brincadeiras propícias. Logo, é alarmante o quadro vigente, porque caso perpetue acarretará uma geração futura com baixa expectativa de vida.

Portanto, medidas são necessárias para diminuir os efeitos do vício em videogames. Nesse contexto, é dever do Ministério da Educação — órgão responsável pelas instituições de ensino, lugar que crianças e adolescentes possuem maior contato —, promover atividades extracurriculares envolvendo esportes e áreas de lazer, através de profissionais de educação física que terão o objetivo de regredir o sedentarismo, para que todos sejam envolvidos e aprendam a cooperar uns com os outros. Assim, as crianças e adolescentes serão menos individualistas e mais saudáveis.