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Valorização do professor no Brasil

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Na Antiguidade o conhecimento acadêmico era de grande importância dado o prestígio social que filósofos e pensadores, possuíam na época. Porém desde 1930, no Brasil, quando a educação deixou de ser elitizada, e passou a ser de dependência estatal, sua desvalorização tem acentuado. Logo, a profissão docente vem perdendo espaço no âmbito trabalhista brasileiro, e aliando-se aos péssimos investimentos, torna-se um cenário caótico.

Em primeira análise, é evidente que, a partir do momento em que o poder público desprestigia a função do professor, ele não cumpre seu papel como fornecedor de direitos. De acordo com o artigo 23 da Constituição Federal de 1988, é dever de a União fornecer o acesso à educação de qualidade. Todavia, o declínio da relevância dos educadores impulsiona a perda na qualidade do ensino público, uma vez que a falta de incentivo financeiro prejudica o exímio exercício da profissão. Assim, essa questão exposta se mostra um grave problema, o qual deve, com extrema prioridade, ser atenuado.

Outrossim, vale lembrar o mau ordenamento de fluxo monetário exercido nessa área pública. Atualmente o Governo Brasileiro investe quatro vezes mais no ensino superior do que no ensino básico. Entretanto, tal fato se mostra uma incoerência, no momento em que a prioridade de qualquer estrutura deve ser direcionada à base, ao invés do topo. Dessa forma, essa infeliz situação deve se inverter, com o fito de alcançar um cume educacional mais fortalecido.

Diante disso, precisa-se adotar medidas que garantam a resolução do problema profissional acadêmico no país. Portanto, o Congresso Nacional, aliado ao Ministério da Educação, deve, por meio de aprovações de emendas parlamentares, corrigir o capital investido nesta área, com a finalidade de promover maior espaço dentro do mercado de trabalho aos professores, tornando o corpo docente algo mais atraente economicamente aos jovens. Somente com a melhoria nestes quesitos o Brasil chegará mais próximo da utopia prevista na Carta Magna.

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1 Correção

  1. Introdução – A sua introdução apresenta corretamente uma problemática e os dois argumentos para comprovar seu ponto de vista, além da alusão histórica.

    Desenvolvimento – Seus dois parágrafos de desenvolvimento apresentam os argumentos corretamente (logo no início do parágrafo), além de serem bem contextualizados. Seu ponto de vista fica claro no final dos parágrafos, evitando assim, que o texto se torne expositivo.

    Conclusão – Logo no início do parágrafo, você deixa clara a necessidade da resolução do problema. Sua proposta de intervenção está completa, apresentando agente, modo, ação, detalhamento e finalidade.

    Parabéns!

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