Uso de alguns símbolos no carnaval é apropriação cultural?

O carnaval no Brasil tornou-se uma festa cultural em que pessoas nessas épocas vão pular fantasiar e se divertir.  Apesar de uma festa, alguns artistas ou pessoas não artistas buscam-se caracterizar e esta tenta fazer uma crítica ou destacar alguns símbolos que tiveram representatividade ou tem no contexto do povo brasileiro. Portanto, observa-se que não se trata de uma apropriação cultural, mas sim ressaltar alguns elementos que faz parte da cultura do país e da formação social.

Em primícias, cabe salientar que as escolas de samba sempre traz uma temática para o enredo, e partir desse tema vão compor toda escola desde carro alegórico até a rainha. E assim celebram determinada cultura, etnia e ou criticam alguns fatos que ocorrem na sociedade; portanto, as escolas de samba trazem em seu desfile do todo repertório cultural de um tema, cujos artistas que são convidados pela escola se caracterizarem de acordo com tema proposto.

Todavia, torna-se relevante enfatizar que se artistas ou pessoas não artistas almejarem se fantasiar com símbolos de etnias, estrato social ou cultural não trata de uma apropriação cultural, mas sim de destacar a importância que tiveram e tem no contexto cultural do país. Em suma, mostrar um pouco da cultura de um povo através da fantasia e de símbolos que constitui a origem daquele povo, demonstrar representatividade que tiveram na formação da sociedade do Brasil.

Contudo, necessita-se discutir o que se trata de uma apropriação cultural para que pessoas não vejam o estereótipo perante as fantasias, e que tais símbolos usados são como referências de um povo e da parte cultural que foi homenageada pelas escolas de samba, então se precisam vislumbrar no tange apropriação cultural. Cabe os órgãos que são responsáveis pela referência de determinada cultural consultar um representante da etnia para haja consenso para se usar símbolos na escola de samba, e que ambas partes fiquem contente com homenagem.