Urbanização e sustentabilidade

  É visível o aumento dos espaços urbanos na atual sociedade, e é necessário reconciliar isso com a sustentabilidade. No mundo, cada vez mais, a vontade de construir e consumir,faz com que indivíduos não se preocupem em ter uma vida sustentável, esquecendo que é necessário uma harmonia entre, o desenvolvimento urbano e o meio ambiente. Nesse sentido é preciso governalizar as principais causas, consequências e possíveis intervenções para resolver o impasse.

  A urbanização afeta diretamente o meio natural, com o desmatamento, poluição do ar e com a grande demanda de matérias-primas, que são retiradas em quantidade excessiva da natureza para suprir a necessidade da grande concentração de pessoas que vivem nas cidades. Essas que, necessitam de suas propriedades para viver bem, que inclusive, são defendidas por Frédéric Bastiat, em seu livro ” A lei”, como um dos direitos naturais humanos.

  Os resultados, muitas vezes podem ser assustadores, como citado pelo palestrante e jornalista André Trigueiro, afirmando que civilizações antigas como os Maias, podem ter sido dizimados a partir do momento em que deixaram de ser sustentáveis. Portanto, nada impede que o mesmo aconteça com a população humana no futuro. Além disso, se a sustentabilidade for ignorada e o urbanismo descontrolado continuar crescendo, a qualidade de vida das pessoas diminuirá, e os demais seres vivos também serão prejudicados.

  Medidas são necessárias para que haja um equilíbrio. Primeiramente, a mudança deve acontecer no interior de cada cidadão, deixando de consumir materiais e alimentos supérfluos, para diminuir a intensa extração de recursos naturais. Ademais, o Ministério do Meio Ambiente deve controlar de forma mais rígida o desmatamento ilegal para construções urbanas, além de favorecer a melhor ocupação das cidades, construindo mais prédios em cidades que não os possuem, ocupando, dessa forma, menos espaço terreno.