Universalização do saneamento básico no Brasil

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A Constituição Federal de 1988 garante ao cidadão diversos direitos, dentre os quais o acesso ao saneamento básico. No entanto, metade da população ainda vive em condições indignas, sem acesso, por exemplo, ao tratamento de esgoto. Tal precariedade é resultado das desigualdades sociais e econômicas, sendo potencializada pela ineficiência estatal.

Nesse contexto, é necessário voltar ao século XX, ápice do processo de favelização das cidades brasileiras. Com a abolição da escravatura, a população negra liberta, sem ter aonde ir, fixou-se nas periferias, afastada dos centros urbanos. Atualmente, esses mesmos subúrbios são o destino das parcelas mais pobres da sociedade. Portanto, desde o início da ocupação, as favelas sofrem com a falta de infraestrutura e serviços públicos, como não só o saneamento básico, mas também a saúde, a segurança pública e a educação.

Paralelamente, o inerte Estado brasileiro pouco faz para melhorar a qualidade de vida dessa parcela da sociedade. Esse comodismo é fruto de uma despreocupação com os menos abastados: é notória a diferença de investimentos entre os bairros nobres e as localidades carentes.

Diante do exposto, assiste ao Estado, por meio do Ministério da Infraestrutura e do Ministério da Saúde, investir em obras que levem o sistema de esgoto e água tratada às regiões mais distantes dos centros urbanos. Caso estas medidas sejam tomadas, o país poderá alcançar maiores índices de cobertura de saneamento básico.

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2 Correções

  1. C1: Apresenta bom domínio gramática com poucos erros
    C2: cumpre com a estrutura da redação da prova
    C3:Acho que precisava desenvolver mais os argumentos.
    C4: possui conectivos.
    C5: Proposta de intervenção acredito que falta mais detalhamento

    Pra ficas mais coeso acredito que você poderia voltar o que foi tratado na introdução e no desenvolvimento, retomando na conclusão

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  2. Nesse contexto, é necessário voltar ao século XX, ápice do processo de favelização das cidades brasileiras. Com a abolição da escravatura, a população negra liberta, sem ter aonde ir, fixou-se nas periferias, afastada dos centros urbanos. Atualmente, esses mesmos subúrbios são o destino das parcelas mais pobres da sociedade. Portanto, desde o início da ocupação, as favelas sofrem com a falta de infraestrutura e serviços públicos, como não só o saneamento básico, mas também a saúde, a segurança pública e a educação.
    Aqui você disse que a população negra se fixou nas periferias, e que ainda é destino dos mais pobres. E concluiu que falta infraestrutura, tem erro de lógica ai. Só porque ali mora os mais pobres, você não pode concluir que necessariamente falta serviços públicos. O melhor conectivo seria um “No entanto”.

    Paralelamente, o inerte Estado brasileiro pouco faz para melhorar a qualidade de vida dessa parcela da sociedade. Esse comodismo é fruto de uma despreocupação com os menos abastados: é (1)notória a diferença de investimentos entre os bairros nobres e as localidades carentes.
    (1)Não estou vendo nada notório, em nenhum momento você fez alguma comparação para concluir isso.

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