Um ser resiliente

Observando o cenário atual, é extremamente comum notarmos a reutilização de diversas palavras da Língua Portuguesa, essas que muitas vezes se perderam no tempo. Um exemplo é a palavra ”resiliência”, ou seja, a capacidade que nós temos de recuperação, sendo deveras importante em nossa vida.

O ser humano necessita desse conceito para sobreviver, já que problemas, obstáculos ou a própria resistência diante várias situações são fatores propensos e diários e o preparo (acima de tudo psicológico), por parte do indivíduo, é cobrado com frequência. Ansiedade, autoestima e pressão social, são grandes vilões que assolam muitos todos os dias e que estão diretamente ligados a esses desafios.

Na grande maioria das vezes, uma pessoa que passa por um acontecimento extremo e tende a se recuperar rápido, pode mesmo assim se sentir insegura e incompreendida pelas demais, o que condiz com a opinião da psicóloga clínica Meg Jay (autora do TED talk ”Por que os 30 não são os novos 20”). Em contraste, a especialista afirma que a resiliência não é uma característica com a qual nascemos, não é algo simples. Já para o psicólogo Roberto Brooks, nós devemos usá-la para que nos direcione futuramente.

Dessa maneira, é preciso entender que essa palavrinha antiga serve como uma maneira de favorecermo-nos e muito, uma vez que também compreendamos que cada um lida, seja lá com o estresse ou com dificuldades, do seu próprio jeito.  O afastamento máximo da sociedade opressora, a busca pelo propósito e principalmente não esperar por uma ”fórmula mágica” que resolva tudo, são caminhos práticos que levarão à criação da ação resiliente.