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Um grito de socorro! Violência doméstica contra a mulher.

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No que diz respeito à violência doméstica e familiar contra a mulher no país, é possível afirmar que o alto índice dessa problemática vem aumentando ao longo dos anos. Nesse viés, é imperioso analisar tanto a fragilidade da segurança pública quanto a cultura do machismo na sociedade brasileira.

A priori, é importante analisar que a segurança pública apresenta fragilidades a serem superadas, nesse sentido é mister salientar que, a configuração da violência doméstica e familiar ocorre nas relações de coabitação, parentesco e relacionamento, quer seja, momentâneo ou duradouro. Nesse espírito, a respeito da lei 11.340 de 2006 “Lei Maria da Penha”, existem várias formas para caracterizar a violência em detrimento da condição da mulher, a saber, a violência física, psicológica,sexual, patrimonial e moral. Isso engloba, desde a escassez estrutural dentro da instituição familiar, assim como nas instituições formais que pertencem ao Estado, por exemplo, a escola.

É possível analisar que a cultura machista está impregnada na sociedade brasileira, segundo a socióloga Nina Madsen -regular integrante do colegiado de gestão do centro feminista de estudos e Assessoria- (Cfêmea) , a sociedade brasileira é violenta contra as populações marginalizadas e as mulheres compõem essa população. Em uma pesquisa realizada pelo IPEA, revela que a maioria das vítimas de estupros são mulheres, sendo 70% crianças e adolescentes. Para a socióloga, os parâmetros educacionais e culturais precisam ser modificados.

Diante dos argumentos supracitados, divergências apontadas à cerca da fragilidade da mulher frente à violência, concorrente a fragilidade da segurança pública no Brasil, devem ser enfrentadas, ou, ao menos mitigadas pelo Estado através de políticas públicas e mecanismos de confrontamento à violência contra mulher. Um Bom exemplo disso foi alteração da Lei Maria da Penha em 2020 adicionando novas modalidades para penalizar o cometimento de crime contra a mulher no âmbito doméstico.

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2 Correções

  1. Olá, ótima escolha de tema!
    Competência I (demonstrar domínio da norma culta da língua escrita) : 160
    Sua escrita é muito boa.
    Competência II (compreender a proposta da redação e aplicar conceitos de várias áreas de conhecimento) : 160
    Soube elaborar argumentos fortes, regados de diversas áreas do conhecimento, que enriqueceram e agregaram valor a sua tese.
    Competência III (selecionar, organizar e interpretar informações e argumentos em defesa de um ponto de vista) : 200
    Idéias bem organizadas, deixando bem nítido o “seu” ponto de vista para o leitor.
    Competência IV (demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos para a construção da argumentação): 160
    Ao meu ver, o não uso de citações na introdução é algo difícil, mas você conseguiu administrar bem. Além de citar os dois problemas na introdução e revolve–los nos dois parágrafos argumentativos. Sua estrutura textual está impecável ao meu ver.
    Competência V (elaborar proposta de intervenção para o problema): 120
    Sua proposta de intervenção está muito superficial, embora o último trecho esteja incrível. Fatou detalhamento e uso de palavras mais diretas.
    Nota: 800
    Sua proposta de intervenção te boicotou, mas creio que você tem potencial para superar este empecilho. Boa sorte. 💖
    Espero ter ajudado!

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  2. Amei sua redação. Muito bem escrita e com argumentos consistentes.
    Critérios ENEM:
    I = Bom domínio da língua portuguesa com poucos desvios = 160
    II = Bom domínio do estilo dissertativo-argumentativo e considerações consistentes = 160
    III = Defende um ponto de vista com informações, fatos e opiniões de forma consistente e organizada, configurando autoria = 200
    IV = Tem um repertório diversificado de recursos de coesão, articulando bem o texto, apresentando poucas inadequações = 160
    V = Proposta insatisfatória ou não articulada com a argumentação desenvolvida = 80
    TOTAL = 760

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