uberização e precarização do trabalho no Brasil

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O jornalista Gilberto Dimenstein, ao produzir a obra “O cidadão de papel”, afirmou que a consolidação de uma sociedade democrática exige a garantia dos direitos fundamentais de um povo. No entanto, ao observar a uberização e precarização do trabalho no Brasil, constata- se que a tese do escritor não tem sido praticamente assegurada, haja vista a precificação do trabalho desse profissional fica a cargo da plataforma e é extremamente volátil . Com efeito, é imprescindível enunciar o aspecto sociocultural e a insuficiência legislativa como pilares fundamentais da chaga.
É importante considerar, antes de tudo, o fator grupal. Conforme Jurgen Habermas, a razão comunicativa – ou seja, o diálogo – constitui etapa fundamental do desenvolvimento social. Nesse interim, a falta de estímulo ao debate a respeito do desemprego , todavia, coíbe o poder transformador da deliberação e, consequentemente, ocasiona a precificação do trabalho desse profissional . Destarte, discorrer criticamente sobre a problemática é o primeiro passo para a legitimação do progresso sociocultural habermaseano.
Além disso, merece destaque o quesito constitucional. Segundo Jean-Jacques Rousseau, os cidadãos cedem parte da liberdade adquirida na precarização do trabalho, entretanto, contrasta a concepção do pensador na medida em que o conflito e a precarização no mundo do trabalho são causados basicamente pela divergência de interesses entre as classes sociais. Dessa forma, com o fito de dirimir o revés, ações precisam ser executadas pelas autoridades competente.
Entende-se, portanto, a temática como sendo um obstáculo intrínseco de raízes culturais e legislativas. Logo, a mídia, por intermédio de programas televisivos, irá discutir o assunto com o motorista de aplicativo , com o objetivo de mostrar as principais consequências do problema é, detalhadamente, apresentar uma visão crítica e orientar os espectadores a respeito do impasse. Desse modo, com a razão comunicativa de Habermas e a justiça de Rousseau, a sociedade brasileira deixará de ser uma comunidade de papel, como enfatizou Dimenstein.

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2 Correções

  1. Na introdução, quando você diz “… constata- se que a tese do escritor não tem sido praticamente assegurada, haja vista a precificação do trabalho desse profissional…” a palavra PRATICAMENTE ficou meio “solta”, assim como quando vc diz “… haja vista a precificação do trabalho desse profissional …” qual profissional?
    Primeiro parágrafo, seria interessante você iniciar com PRIMEIRAMENTE, por exemplo… algo que deixe claro que você está iniciando uma discussão.

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  2. O jornalista Gilberto Dimenstein, ao produzir a obra “O cidadão de papel”, afirmou que a consolidação de uma sociedade democrática exige a garantia dos direitos fundamentais de um povo. No entanto, ao observar a uberização e precarização do trabalho no Brasil, constata- se que a tese do escritor não tem sido praticamente (TALVEZ AQUI SEJA PREFERÍVEL UTILIZAR O “NA PRÁTICA, ASSEGURADA”, UMA VEZ QUE “PRATICAMENTE” PODE GERAR UM SENTIDO AMBÍGUO) assegurada, haja vista (QUE) a precificação do trabalho desse profissional fica a cargo da plataforma e é extremamente volátil . Com efeito, é imprescindível enunciar o aspecto sociocultural e a insuficiência legislativa como pilares fundamentais da chaga.
    É importante considerar, antes de tudo, o fator grupal. Conforme Jurgen Habermas, a razão comunicativa – ou seja, o diálogo – constitui etapa fundamental do desenvolvimento social. Nesse interim, a falta de estímulo ao debate a respeito do desemprego , todavia, coíbe o poder transformador da deliberação e, consequentemente, ocasiona a precificação do trabalho desse profissional . Destarte, discorrer criticamente sobre a problemática é o primeiro passo para a legitimação do progresso sociocultural habermaseano.
    Além disso, merece destaque o quesito constitucional. Segundo Jean-Jacques Rousseau, os cidadãos cedem parte da liberdade adquirida na precarização do trabalho, entretanto, contrasta a concepção do pensador na medida em que o conflito e a precarização no mundo do trabalho são causados basicamente pela divergência de interesses entre as classes sociais. Dessa forma, com o fito de dirimir o revés, ações precisam ser executadas pelas autoridades competente (PLURAL). (NO GERAL, A REFERÊNCIA INICIAL DE ROUSSEAU NÃO CONVERSA COM O CONTRAPONTO DO RESTANTE DO PARÁGRAFO – HÁ UM BOM REPERTÓRIO, MAS MAL EXPLORADO).
    Entende-se, portanto, a temática como sendo um obstáculo intrínseco de raízes culturais e legislativas. Logo, a mídia, por intermédio de programas televisivos, irá discutir o assunto com o motorista de aplicativo , com o objetivo de mostrar as principais consequências do problema é (SEM ACENTO AGUDO), detalhadamente, apresentar uma visão crítica e (A FIM DE) orientar os espectadores a respeito do impasse. Desse modo, com a razão comunicativa de Habermas e a justiça de Rousseau, a sociedade brasileira deixará de ser uma comunidade de papel, como enfatizou Dimenstein.

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