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Tragédias causadas por chuvas e enchentes: catástrofes naturais ou irresponsabilidade humana?[ENEM]

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Nas primeiras aulas de História para alunos do Ensino Médio, é ensinado que a importância desta disciplina é para que criando uma memória acerca dos erros do passado, aprenda-se com eles e não volte a cometê-los. No entanto, os governantes parecem ter uma memória curta, uma vez que eles permitem ou até negligenciam as tragédias causadas por chuvas e enchentes. Diante desse contexto, é imprescindível analisar se essas tragédias são catástrofes naturais ou irresponsabilidade humana.
Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a insuficiência das medidas governamentais para combater as tragédias causadas por chuvas e enchentes. Nesse sentido, os órgãos governamentais optam por se eximir de suas responsabilidades e atribuir aos problemas o título de catástrofes naturais. Essa conjuntura, segundo John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a segurança, o que infelizmente é evidente no País.
Ademais, é necessário direcionar os esforços a real causa das tragédias que devastam as cidades brasileiras, a falta de planejamento urbano. Segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – 59,4% dos municípios não têm plano de gestão de riscos. Sendo assim, essas cidades ficam à mercê da sorte quando alguma enchente ocorre. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
É imperativa uma ação de combate à questão das tragédias causadas por chuvas e enchentes. Para isso, é imprescindível que as secretarias de planejamento municipais, por intermédio de uma integração com as outras secretarias -estabeleça um plano preventivo de gestão de riscos, que possa listar um conjunto de medidas a serem tomadas em situações como enchentes ou outras tragédias- a fim de agir nas localidades em alerta, antes de qualquer sinal de perigo. Assim, se consolidará uma sociedade mais segura, onde o Estado desempenha corretamente seu “contrato social”, tal como afirma Locke.

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1 Correção

  1. Oi, vou dar a minha opinião pessoal sobre o seu texto.
    Você deixou claro na introdução que vai falar sobre o estado, isso foi legal. Entretanto, no D2 você falo sobre planejando urbano, seria bom que vc tivesse introduzido isso na introdução.
    Na conclusão você fala sobre chuva e enchentes, mas essa era a sua tese? No geral a conclusão ficou completa.
    Você escreveu bem, continue treinando com outros temas.

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