TRABALHO INFANTIL

Com a chegada da Revolução Industrial, a sociedade inglesa vivenciou um período de intensas mudanças, nas quais atingiram em cheio a rotina do homem trabalhador, não poupando até mesmo, as crianças, que foram inseridas nas atividades trabalhistas precocemente, de maneira desumana e em condições de total vulnerabilidade.

Neste viés, observa-se a situação em que muitas crianças se encontram no mundo atual, inclusive na sociedade brasileira, onde as mesmas se apresentam em condições de extrema pobreza, abandono e praticamente sem nenhuma proteção, tanto familiar, quanto governamental. A partir disso, percebe-se que tal quadro desencadeou outro problema gravíssimo, o trabalho infantil, na qual crianças e adolescentes são altamente explorados e, devido a isso, os mesmos são expostos a diversos tipos de situações e perigos.

Ademais, tal problemática se deu ao fato da extrema pobreza em que muitas famílias brasileiras se encontram, onde as crianças não possuem outra saída, a não ser ir ao trabalho em uma tentativa de ajudar na renda familiar. Posteriormente, essa decisão exclui as crianças de receberem a educação escolar, que inclusive, é de extrema importância. Sendo assim, as mesmas tendem a se tornarem indivíduos analfabetos e praticantes do trabalho informal, ou seja, é um problema que tende a fortalecer outras mazelas pertinentes na sociedade.

Em suma, para que o trabalho infantil seja erradicado, e que não seja um reflexo da Revolução Industrial, é necessário que o Ministério dos Direitos Humanos invista na criação de projetos e programas, em parceria com o Ministério da Educação, com o objetivo de prestar apoio às famílias e inserir as crianças no ambiente escolar, isso por meio de investimentos do próprio governo. Esse apoio deve ser tanto financeiro, quanto psicológico, neste caso, conversas, debates e a ação de psicólogos serão fundamentais.