Trabalho e saúde mental

De acordo com o cientista social Karl Max, o indivíduo vende sua capacidade física e mental para vender mercadorias com a finalidade de satisfazer suas necessidades. No entanto, os trabalhadores quando excedem sua capacidade física e mental traz consequências para sua saúde mental. Isso ocorre, principalmente, pela busca execessiva de dinheiro. Todávia, o sistema financeiro impõem os idéias capitalistas, o que faz o proletariado buscar cada vez mais capital.

A priore, é necessário enfatizar que segundo o médico americano Freudenberger, a síndrome do Bornout está ligada a tensão emocional e o estresse provocado pelo trabalho. Assim, relacionando ao contexto nota-se que pessoas que se empenham execivamente no trabalho, aumentando sua carga horária, por exemplo, tem a maior probabilidade de desenvolver traumas psicólogicos devido ao trabalho.

Sob esse viés, vale salientar que o estado capistalista tem o objetivo de diluir a ideologia do trabalho como fonte de riqueza. Assim, o Estado acaba por se tornar uma arma na mão da burguesia que o utiliza para implantar a idealização de status por meio do dinheiro, fazendo os indivíduos a buscarem mais trabalho. Logo, essa questão é um entrave a ser discutido para que os trabalhadores vejam que esse meio não é o melhor.

Destarte, saúde mental e trabalho não é apenas um problema pessoal, mas de cunho do Estado. Por isso, faz-se necessário que o Ministério do Trabalho em conjunto com o Estado, tracem temas a serem discutidos em empresas, através de psicólogos especializados na área trabalhista, promovendo palestras e dinâmicas. Outrossim, cada indíviduo deve ter consciência de sua capacidade física e mental, e assim como Aristóteles que não buscava seu bem estar e felicidade nas riquezas e prazeres o brasileiro desfrutará de uma vida mais tranquila usufruindo da verdadeira paz mental.