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Com a implosão dos processos denominados Revoluções Industriais, ficou-se claro que a ampliação e investimento nos modais de transportes são atividades estratégicas, as quais garantem o pleno desenvolvimento das sociedades e nações. Todavia, na hodiernidade brasileira, percebe-se uma conjectura a qual vai contra essa ideia, haja vista desafios na infraestrutura de transporte, a saber, dependência do modelo rodoviário e a alta emissão de gases do efeito estufa.

Deve-se destacar, primeiramente, como a dependência do modelo rodoviário contribui para o desenvolvimento do imbróglio. Por essa perspectiva, desde o governo do presidente Getúlio Vargas, criou-se a tendência de investimentos  na criação de rodovias e fábricas automobilísticas, modelo esse que mantém-se até os dias factuais, o que resulta na preferência por carros e caminhões. Fato é que tal cenário contribui para inchaço das vias urbanas – excesso de automóveis – , além de direcionar investimentos em excesso para a manutenção desse modal, impelindo que outros sejam melhor desenvolvidos, como o viário e ferroviário.

Além disso, é mister destacar como essa dependência fomenta o desenvolvimento de problemas ambientais, uma vez que estimula uma maior emissão de gases do efeito estufa. Nesse sentido, conforme mostram pesquisas do Ministério do Meio Ambiente, cerca de 90% de todo dióxido de carbono é emitido por carros, ônibus e caminhões. Dessa forma, infere-se que a predominância do modelo rodoviário representa um risco para o desenvolvimento do país, sendo necessário uma maior participação de outro modais, seja para a atividade industrial e comercial, seja para uso pessoal.

Torna-se evidente, portanto, que medidas são necessárias para atenuar a problemática. Cabe ao Estado, no âmbito executivo federal, em parceria do TCU (Tribunal de Contas da União) promoverem uma maior variabilidade no uso dos modais de transportes, por meio do redirecionamento estratégico da verba destinada à manutenção dos modais de transportes, melhorando a infraestrutura e espaço dos portos, assim como ampliar o número de pistas para pouso de aviões. Destarte,  essa medida ainda deve ter como foco o investimento em ciclovias mais seguras, bem como a instalação de trilhos nas cidades metropolitanas as quais possuam estrutura espacial para tal.

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  1. A competência 1 – domina bem a norma padrão da língua escrita. 190 pontos.
    A competência 2 – compreendeu bem a proposta da redação. 190 pontos.
    A competência 3 – Foi bem a seleção, organização e interpretação de informações, fatos e opiniões sobre o tema em defesa de um ponto de vista. 190 pontos
    Competência 4 – Demonstra conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 180 pontos.
    Competência 5 – Soube elaborar uma proposta de intervenção coerente. 190 pontos
    Total 940 pontos.

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