Terrorismo como arma ideológica

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A ideia de império sempre esteve muito presente na humanidade. Dos antigos faraós do Egito às oligarquias contemporâneas, relações de poder são criadas de modo a impor a um povo a vontade do outro. Nesse contexto e, em específico, a partir do século XIX, o mundo árabe sofreu com algumas investidas imperialistas advindas principalmente de ingleses e franceses. Dessa forma, criaram-se conflitos que evoluíram no terrorismo das últimas décadas.

Inicialmente, a intenção do colonialismo europeu no oriente médio era a de extrair matéria prima em troca de civilizar o povo que ali se estabelecia. Entretanto, ignoraram o fato de que essas sociedades antigas já tinham um modo de ser, estar, pensar e viver amparado em uma cultura milenar de religiões e tradições. Forçar essa abrupta mudança aos interesses das coroas do velho continente oprimiu crenças e ideologias. Desse modo, com o passar dos anos, e mesmo já não sendo colônias, um sentimento de vingança ideológica se consolidou no imaginário dos mais revoltados habitantes da porção mais ao oriente do meridiano de Greenwich, culminando no que hoje chama-se de terrorismo.

Por outro lado, o ocidente, ao se colocar como supremacia econômica e cultura, fornece combustível à chama do ressentimento e mágoa do oriente médio para com o imperialismo de épocas passadas. Se aproveitando desse cenário, fundamentalistas religiosos infundem a falsa narrativa de uma guerra santa que deve ser lutada e morrida até pelos mais inocentes habitantes do mundo árabe.

Por fim, tendo em vista o exposto, a soma de diversos fatores culturais, sociais, econômicos e religiosos resultam em ações terroristas por parte de grupos ideológicos radicais que não se conformam com os rumos da história e de sua religião. Portanto, de modo a tentar encontrar um caminho para solucionar esse problema histórico, é imprescindível que as nações envolvidas em tais conflitos coloquem em prática políticas e ações que fomentem o respeito e a tolerância ideológica e religiosa entre os povos, ao passo em que combatem ferrenhamente essas ações terroristas.

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1 Correção

  1. Sua redação ficou muito bem escrita e estruturada.
    A introdução trouxe uma alusão histórica, bem colocada!
    Mas senti falta, na sua tese, das causas desses conflitos pós-modernos, que foram influenciados pela corrida imperialista. Sugiro que deixe as causas a serem usadas do D1 e D2 claras no paragrafo introdutório, visto que ajudará o corretor a se localizar melhor.
    O D2 poderia ter sido mais desenvolvido, como fora realizado o D1. E ambos poderiam ter tido repertórios, para explicar as causas. Atente-se a isso, pois há uma competência que avalia conhecimento sociocultural.
    Outro conselho é que faça uso de conectivos diferentes: nesse viés, nesse sentido, contudo, ademais, além disso, desse modo…

    Conclusão:
    *Agentes: As naçoes (conselho: use dois agentes e os especifique. Ex: goberno federal, em parceria com os veículos midiáticos)
    *Açã0: coloquem em prática políticas e ações que fomentem o respeito e a tolerância ideológica e religiosa entre os povos.
    *Modo (como): ???????
    *Detalhamento: ?????
    *Finalidade: ao passo em que combatem ferrenhamente essas ações terroristas.

    C1: 200
    C2: 160
    C3: 200
    C4: 160
    C5: 120

    Peço desculpas por qualquer inconviniência!
    Continue a nadar e o resultado virá :)

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