Aprendiz

TEMA: TRABALHO INFANTIL

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A Primeira Revolução industrial foi um período de grande desenvolvimento tecnológico, onde a produção passou a ser manufaturada e em grande escala, consolidando assim o capitalismo e a industrialização. Contudo, tamanho desempenho só foi alcançado através da utilização da mão de obra infantil – devido seu baixo custo e a falta de medidas protetivas – em fábricas e minas de carvão, com longas e exaustivas jornadas de trabalho. No Brasil, essa realidade ainda se faz muito presente quando se fala na violação da infância, pois é notório que o trabalho infantil é prejudicial ao desenvolvimento físico e mental da criança, sendo também a principal causa da evasão escolar.

É relevante frisar, primeiramente, que o trabalho infantil é um problema e precisa ser combatido, pois gera danos irreversíveis ao desenvolvimento pleno das crianças e adolescentes. Já que, dependendo do ambiente de trabalho, elas ficam expostas à situações de risco que corroboram para acidentes e lesões. De acordo com o IBGE, 4,6% das crianças estavam em condição de trabalho infantil, em 2019. E isso ocorre não só devido a miséria mas também a desigualdade social, pois há a necessidade de complementação da renda familiar. Nesse contexto, não é raro encontrar crianças envolvidas em trabalhos domésticos, agrícolas ou em centros urbanos, na venda de serviços e produtos, assim como também em lixões, feiras ou até mesmo no tráfico de drogas.

Paralelo à isso, aponta-se o trabalho infantil como fator impulsionador da evasão escolar, pois as crianças ingressam no mercado informal ou em trabalhos pesados, justamente por não exigirem qualificação profissional, o que ocorre devido à falta de políticas públicas e à visão distorcida que algumas pessoas têm, de que a ocupação significa proteção contra a marginalidade e a pobreza. Tais trabalhos geram cansaço físico e mental, além de desinteresse e falta de tempo para se dedicar aos estudos. O que corrobora para a saída da escola, comprometendo assim, sua evolução profissional.

Portanto, diante do cenário exposto, tornam-se necessárias estratégias para combater o trabalho infantil. Logo, cabe ao Ministério da Educação a criação e intensificação de programas de aprendizagem, como o fito de inserir os adolescentes no mercado de trabalho de forma menos arriscada, com remuneração apropriada e carteira de trabalho assinada, assim como também a construção de instituições de ensino em tempo integral, visando à formação completa do estudante, de modo a oferecer cursos extracurriculares e alimentação adequada e saudável, além de afastá-los da criminalidade. Soma-se a isso a inserção de programas de geração de renda para as famílias de crianças que se encontram em tais condições. Compete ao professor trabalhar o tema em sala de aula, suas causas e consequências. Com isso, espera-se fazer da infância uma etapa plena, capaz de formar cidadãos mais conscientes de seus direitos e deveres.

 

 

 

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3 Correções

  1. Primeiramente, parabéns! Sua redação está maravilhosa.

    Nota: 920

    Ao iniciar uma frase sempre prefira usar conectivos, não use “e”.
    Existe alguns erros de pontuação, onde você esqueceu de colocar a vírgula.
    Erro de concordância numeral no segundo parágrafo (às situações).

    Esses foram os erros que identifiquei, espero ter ajudado.

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  2. Olá! Tudo bem?

    ~ sua redação está muito boa, de verdade! Argumentos fortes e pertinentes. Acredito que tiraria mais de 900 pontos! Porém aqui vão algumas coisas que observei:

    No D1 senti falta do seu argumento em relação aos danos psicológicos causados devido ao trabalho infantil que você citou lá na tese 1 da introdução.

    No D2 acredito que falta um repertório sociocultural para o embasamento do seu argumento. Se atente a vírgula utilizada em “o que ocorre devido à falta de políticas públicas e à visão distorcida que algumas pessoas têm, de que a ocupação significa proteção contra a marginalidade e a pobreza”, nesse caso não há vírgula antes de “de que”

    Sua proposta de intervenção está meio extensa, com muitos tópicos. Tente fazer uma ou duas propostas e detalhe bem as duas.

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  3. INTRO
    A Primeira Revolução industrial foi um período de grande desenvolvimento tecnológico, onde a produção passou a ser manufaturada e em grande escala, consolidando assim o capitalismo e a industrialização. Contudo, tamanho desempenho só foi alcançado através da utilização da mão de obra infantil – devido seu baixo custo e a falta de medidas protetivas – em fábricas e minas de carvão, com longas e exaustivas jornadas de trabalho. No Brasil, essa realidade ainda se faz muito presente quando se fala na (no tocante a) violação da infância, pois é notório que o trabalho infantil é prejudicial ao desenvolvimento físico e mental da criança, sendo também a principal causa da evasão escolar.
    D1
    É relevante frisar, primeiramente, que o trabalho infantil é um problema e precisa ser combatido, pois gera danos irreversíveis ao desenvolvimento pleno das crianças e adolescentes. Já que, dependendo do ambiente de trabalho, elas ficam expostas à (a) situações de risco que corroboram para (corroboram os) acidentes e lesões. De acordo com o IBGE, 4,6% das crianças estavam em condição de trabalho infantil, em 2019. (faltou um conectivo) E isso ocorre não só devido a miséria (coloque uma virgula) mas também a desigualdade social, pois há a necessidade de complementação da renda familiar. Nesse contexto, não é raro encontrar crianças envolvidas em trabalhos domésticos, agrícolas ou em centros urbanos, na venda de serviços e produtos, assim como também em lixões, feiras ou até mesmo no tráfico de drogas.
    D2
    Paralelo à (a) isso, aponta-se o trabalho infantil como fator impulsionador da evasão escolar, pois as crianças ingressam no mercado informal ou em trabalhos pesados, justamente por não exigirem qualificação profissional, o que ocorre devido à falta de políticas públicas e à (a) visão distorcida que algumas pessoas têm, de que a ocupação significa proteção contra a marginalidade e a pobreza. (Coloque um conectivo) Tais trabalhos geram cansaço físico e mental, além de desinteresse e falta de tempo para se dedicar aos estudos. O que corrobora para (corrobora a, somente… sem o ‘para’) a saída da escola, comprometendo assim, sua evolução profissional.

    INTERVENSÃO
    Portanto, diante do cenário exposto, tornam-se necessárias estratégias para combater o trabalho infantil (No Brasil). Logo, cabe ao Ministério da Educação a criação e intensificação de programas de aprendizagem, como o fito de inserir os adolescentes no mercado de trabalho de forma menos arriscada, com remuneração apropriada e carteira de trabalho assinada, assim como também a construção de instituições de ensino em tempo integral, visando à formação completa do estudante, de modo a oferecer cursos extracurriculares e alimentação adequada e saudável, além de afastá-los da criminalidade. Soma-se a isso a inserção de programas de geração de renda para as famílias de crianças que se encontram em tais condições. Compete ao professor trabalhar o tema em sala de aula, suas causas e consequências. Com isso, espera-se fazer da infância uma etapa plena, capaz de formar cidadãos mais conscientes de seus direitos e deveres.

    Competência I (160) A CI te avalia em demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. Você cometeu poucos desvios, que não foram recorrentes. Fique de olho!

    Competência II (180) A CII te avalia em compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa. Repertório legitimado, pertinente ao tema e produtivo.

    Competência III (100) A CIII te avalia em selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. É nessa competência que sua tese é avaliada, ou seja, o seu posicionamento a respeito do tema proposto.

    Competência IV (120) A CIV te avalia em demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. Em outras palavras, essa competência analisa sua capacidade de articular as partes da sua redação, usando conectores textuais

    Competência V (200) A CV avalia uma proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. Caso não esteja ciente, vou te atualizar. A Competência V agora pede que a sua intervenção possua 5 elementos para obter a nota máxima: o agente (quem executa?); a ação (o que deve ser feito?); o modo/meio (como deve ser feito?); o efeito (a fim de que deve ser feito?) e o detalhamento, que deve acrescentar alguma informação a qualquer um dos elementos.

    Nota: 760

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