Tema: Tempo é dinheiro?

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Segundo Benjamin Franklin, um dos líderes da Revolução Americana, tempo é dinheiro. Depreende-se que sua filosofia relaciona a falta dinheiro com o esforço individual. Tal marca, hodiernamente, se traduz no momento do capitalismo atual que, por conseguinte, geram dois desafios: o papel desse pensamento para as relações de trabalho, e se, realmente, o tempo pode ser mensurado com algum valor.

Inicialmente, relacionando tal pensamento com a vida profissional, da sociedade no geral, pode ser visto que – tendo o século XX como referência – a preocupação do trabalhador era de, tão somente, seguir ordem para obter seu salário. No entanto, no contexto atual, o desempenho tem efeitos na compensação do trabalhador. Em consequência disso – segundo o livro “Sociedade do Cansaço” – o colaborador se torna mais livre para construir sua renda e, paradoxalmente, torna-se seu próprio opressor, por meio de uma busca sem limites por dinheiro, e, após isso, deixa de viver para trabalhar.

Outro ponto é definir se o tempo tem realmente um valor. Analogamente, o relógio possui o mesmo tipo de valor da comida e da felicidade, tal valoração é subjetividade humana, tais qualidades não possuem valor real. O que, na verdade, acontece é a lei da oferta e da procura, com influência do pensamento da Idade das Trevas, “O trabalho dignifica o homem.”, totalmente contrário a filosofia clássica, que valorizava o ócio e acreditava que, no futuro, o homem teria mais tempo para o lazer, em função do avanço tecnológico. No entanto, este avança cada vez mais tira o tempo do aproveitar.

Por todos esses aspectos, por tal problemática ser a nível mundial, compete as Nações Unidas a criação de um organismo internacional do trabalho, a fim de enfrentar os desafios da modernidade e discutir o melhor caminho a se seguir. Resta, ainda, a sociedade, por meio de um sindicalismo internacional, unir-se e exigir e propor mudanças para o modelo social atual, só assim que o tempo do indivíduo será valorizado.