tema: tema: “O aumento da obesidade na sociedade brasileira”

Historicamente, durante o apogeu da década de 1970 ocorreu a Revolução Verde no Brasil, a qual marcada pelos avanços  tecnológicos desenvolveu diversos insumos para o setor agroindustrial. Com isso, o aumento do uso de hormônios na alimentação brasileira, decorrente da urbanização do país, gerou um aumento representativo nos riscos à saúde da população. Isso se configura como um importante entrave, visto que o crescimento da obesidade no país é uma problemática na sociedade atual. Assim, seja por conta do estigma associado às doenças que englobam peso, seja por conta da falta de capital investido em políticas públicas para diminuição da obesidade, essa doença  crônica se torna evidente. Dessa maneira, observa-se que o debate acerca desta pauta é de extrema relevância. 

  Nessa perspectiva, é preciso destacar na atualidade que assim como mostra na série do canal Discovery “Biggest Loser’’, a qual retrata a vida de  pessoas com comorbidades de maneira pejorativa que pauta a doença multifatorial como comodismo e preguiça, o cotidiano de pessoas obesas é inviabilizado e distorcido. Essa questão ocorre em virtude da falta de informação sobre os verdadeiros fatores que abrangem a pimelose, já que não só o sobrepeso, mas também a hereditariedade e o ambiente familiar, contribuem para o excesso de gordura corporal. Além disso, ao passo que a prevalência da segregação social que visa peso como critério se evidencia, a impossibilidade de reduzir o número de casos, tampouco existe, pois à medida que a desinformação se propaga, a dificuldade de encontrar um tratamento adequado e eficiente se torna uma problemática. Deste modo, percebe-se que é fundamental no contexto brasileiro que se incentive o acesso à informação sobre obesidade, para que assim, as consequências geradas por esses estigmas não sejam tão danosas para a população. 

  Ademais, é pungente salientar que conforme consta na Constituição Federal Brasileira, promulgada em 1988, é assegurado à população o direito de acesso à saúde. No entanto, constata-se que essa premissa é violada, tendo em vista que a nediez é uma problemática exponencialmente representativa na atualidade do Brasil. Outrossim, mediante a dados do Ministério da Saúde, 19,8% da população é obesa, ou seja a negligência governamental quanto a ações que diminuam a obesidade é saliente, dado que os impactos da obesidade geram altos índices de mortalidade e o desenvolvimento de outras doenças crônicas, sendo elas: hipertensão, diabetes e hipertireoidismo. Dessa maneira, é perceptível que a falta de investimento em políticas públicas eficientes de combate a obesidade, são latentes na sociedade verde-amarela.

  Diante dessa realidade, portanto, é mister que o Governo Federal, juntamente do Ministério da Saúde -órgão responsável por gerir recursos destinados à saúde brasileira- invista em políticas públicas eficientes, através de campanhas da sensibilização ativa da população, a fim de reduzir os impactos adversos da obesidade e de seus estigmas perante a sociedade atual. Logo, será possível proporcionar mais saúde e informação para os cidadãos do Brasil e com isso, fazer com que as consequências geradas pela Revolução Verde, não sejam tão prejudiciais para a saúde dos brasileiros, proporcionando maior qualidade de vida para as sociedades futuras do país.