A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), no seu Art. 3º, estabelece que todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Todavia, é evidente que os direitos humanos e trabalhistas foram gradativamente sendo colocados em segundo plano à medida em que o desenvolvimento tecnológico, impulsionado a partir da Revolução Industrial, afetou as relações laborais, propiciando uma crescente informatização e precarização da mão de obra. Assim sendo, cabe discutir as novas vertentes de trabalho do século XXI e analisar os respectivos efeitos evidenciados na sociedade, em busca de soluções eficientes para mitigar a problemática.
Convém discutir, nessas circunstâncias, as novas perspectivas de trabalho da contemporaneidade evidenciadas pela automação e robotização dos serviços. Nesse contexto, conforme dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 85 mil robôs são introduzidos anualmente nas indústrias em todo o mundo. Tal tendência é justificada pela maximização da produção: a utilização de robôs chega a quadruplicar a produção industrial. Dessa forma, torna-se, a longo prazo, muito mais rentável e vantajoso ao empregador investir em maquinário e robôs, pois além de a produção ocorrer de forma mais rápida, não é necessário remunerar funcionários e nem bancar a intensa carga tributária que é atribuída à contratação de um empregado.
Outrossim, cabe analisar como as novas vertentes de labor do contexto hodierno impactam na sociedade. Nessa conjuntura, estudos divulgados pela Universidade de Boston apontam que cada robô adicional na economia dos Estados Unidos representa 5,6 trabalhadores a menos. Isso posto, a mecanização e robotização da produção acarreta no desemprego estrutural que, acentuado ainda mais pela pandemia, fomenta no surgimento de fenômenos como a uberização e a expansão dos serviços de delivery, acompanhados da precarização da mão de obra e flexibilização das leis trabalhistas. Desse modo, trabalhadores trabalham sem vínculo e aceitam condições desfavoráveis tais quais salários desproporcionais, jornadas de trabalho desgastantes além de correrem graves riscos de vida durante o exercício de seus ofícios.
É necessário, portanto, promover ações concretas as quais alterem esse cenário. Logo, cabe à OIT (Organização Internacional do Trabalho), em parceria com Secretarias do Trabalho dos governos, a tarefa de salientar e defender os direitos trabalhistas, por meio do estabelecimento de contratos que assegurem a segurança no trabalho, visando a plena garantia dos direitos propostos pela DUDH.
apaixao
Oii Isabella, tudo bem? Vou corrigir a sua redação hoje utilizando os critérios do ENEM. Note que copiei o seu texto e sinalizei entre parênteses e com um número dentro o erro, na qual existe após o texto uma descrição do que cada número significa. Abraços e sucesso nessa sua jornada!!
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A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), no seu Art. 3º, estabelece que todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Todavia, é evidente que os direitos humanos e trabalhistas foram gradativamente sendo colocados em segundo plano à medida em que o desenvolvimento tecnológico, impulsionado a partir da Revolução Industrial, afetou as relações laborais, propiciando uma crescente informatização e precarização da mão de obra. Assim sendo, cabe discutir as novas vertentes de trabalho do século XXI e analisar os respectivos efeitos evidenciados na sociedade, em busca de soluções eficientes para mitigar a problemática. (1)
(2)Convém discutir, nessas circunstâncias, as novas perspectivas de trabalho da contemporaneidade evidenciadas pela automação e robotização dos serviços. Nesse contexto, conforme dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 85 mil robôs são introduzidos anualmente nas indústrias em todo o mundo. Tal tendência é justificada pela maximização da produção: a utilização de robôs chega a quadruplicar a produção industrial (3). Dessa forma, torna-se, a longo prazo, muito mais rentável e vantajoso ao empregador investir em maquinário e robôs, pois além de a produção ocorrer de forma mais rápida, não é necessário remunerar funcionários e nem bancar a intensa carga tributária que é atribuída à contratação de um empregado. (4)
Outrossim, cabe analisar como as novas vertentes de labor do contexto hodierno impactam na sociedade. Nessa conjuntura, estudos divulgados pela Universidade de Boston apontam que cada robô adicional na economia dos Estados Unidos representa 5,6 trabalhadores a menos. Isso posto, a mecanização e robotização da produção acarreta no desemprego estrutural que, acentuado ainda mais pela pandemia, fomenta no surgimento de fenômenos como a uberização (5) e a expansão dos serviços de delivery, acompanhados da precarização da mão de obra e flexibilização das leis trabalhistas. Desse modo, trabalhadores trabalham sem vínculo e aceitam condições desfavoráveis tais quais salários desproporcionais, jornadas de trabalho desgastantes além de correrem graves riscos de vida durante o exercício de seus ofícios.
É necessário, portanto, promover ações concretas as quais alterem esse cenário. Logo, cabe à OIT (Organização Internacional do Trabalho), em parceria com Secretarias do Trabalho dos governos, a tarefa de salientar e defender os direitos trabalhistas, por meio do estabelecimento de contratos que assegurem a segurança no trabalho, visando a plena garantia dos direitos propostos pela DUDH.
1 – Você faz a ativação total do tema, parabéns! (C2)
2 – Para redações do tipo ENEM, adicione conectivos como “Diante disso” (C4)
3 – Isso pode até ser verdade, mas baseado em quê? Se for colocar algo específico assim, preciso saber a fonte (C3)
4 – Acho que você poderia ter problematizado mais esse parágrafo, apesar de ele ter uma ideia muito boa!
5 – coloca entre aspas (C1)
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Competência 1: 200
Competência 2: 200
Competência 3: 160
Competência 5: 200
Competência 5: 200
— Nota final: 960 —
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Sua redação está muito boa, atente-se somente aos erros apontados e você chegará nos seus objetivos, parabéns!
larahsilva_
C1 (Domínio da norma culta) = 200
C2 (Compreensão da proposta de redação) = 200
C3 (Selecionar, relacionar e organizar argumentos) = 200
C4 (Conhecimentos linguísticos para construção da argumentação) = 200
C5 (Proposta de intervenção) = 160
Parabéns, sua redação está ótima! O único erro que eu enxerguei foi na proposta de redação, onde você não aplicou a projeção de futuro. São cinco as perguntas que você deve responder no último parágrafo, é você respondeu muito bem as seguintes: quem, o quê, como, e para quê, realmente só faltou a projeção de futuro, por isso você perdeu 1/5 da sua C5. Dentro dos meus atuais conhecimentos, não vejo nenhum outro erro.