tema: Sororidade e união entre as mulheres

No filme “As Sufragistas”, onde inúmeras mulheres se unem buscando seu direito de voto e lutando por igualdade social, exprime que é inegável a necessidade da união feminina como uma aliança. Apesar de ser uma questão necessária, alguns fatores estorvam o movimento como a objetificação da mulher – estreitamente ligada ao capitalismo- e a famigerada rivalidade feminina.
À medida que o capitalismo ampliou-se, passaram a vender um padrão de “mulher perfeita” praticamente inalcançável e usar a imagem feminina como um produto comercial como se pode ver na indústria do cinema e em propagandas. Destaca-se no documentário “Miss Representation” o quão a imagem depreciativa das mulheres na mídia contribui para a baixa representatividade. Logo que, tais padrões subitamente lucram sob a imagem construída quando as mulheres têm sua autoestima abalada buscando se encaixar nos padrões de revista e, consequentemente, do olhar masculino.
Analogamente, a imagem da mulher é geralmente ligada ao famoso pecado capital da inveja e ã falsidade, sendo um pensame to enraizado na sociedade e agudamente equívoco. Nota-se que tal pensamento coloca as mulheres como rivais confrontando a ideia de sororidade. Por outras palavras, quando uma mulber compete com outra mulher prejudica a si mesma, já que uma rede de laços sociais tem mais força, tornando a desunião desinteressante. Consoante que essa rivalidade fortalece o machismo estrutural e mostra que não há vantagem na desunião.
Em síntese, é de suma importância usar meios de comunicação para compartilhar os princípios de sororidade e encorajar as mulheres bem como respeitar umas às outras. Também é necessário desconstruir os estereótipos capitalistas erguidos em cima da imagem da mulher, não mais a vendo como mercadoria e propaganda, mas também como ser humano. Ademais, é fundamental dar forças a movimentos em prol do fim da desigualdade social. Como disse Joss Whedon, “A igualdade é como a gravidade, uma necessidade”.