tema: reflexos do uso de filtros em redes sociais na formação da autoimagem na juventude brasileira

O filme infantojuvenil, O diário de uma princesa, mostra a personagem ter de entrar nos padrões da época para ser um membro real respeitado. Fora das telas, no Brasil, a estética ainda é ditada pela mídia mas, agora, por meio das redes sociais. Sendo assim, as edições fotográficas transformam as imagens em uma falsa verdade. Dessa forma, a comparação, pela web, pode ter danos desastrosos. 

De início, sabe-se que para ter um perfil grande nas redes, os filtros e edições são essenciais para exalar a beleza. Tal qual o livro, Sociedade do espetáculo, de Guy Debord, o qual diz que a sociedade propaga a perfeição para o público, fazendo um, verdadeiro, show. Nessa óptica, postar fotos com photoshop é o novo normal, todavia, se realçar, vagamente, que a publicação não é real, a crítica é inevitável. Logo, para crescer, na internet, há de mentir, embora se assemelhando com o concreto. 

Além disso, a confrontação excessiva é, extremamente, prejudicial aos jovens e ao corpo social ao todo. Por conseguinte, doenças mentais, como dismorfia corporal, crescem sem limitações. Assim como o filme, O mínimo para viver, em que a protagonista chega a um estado de quase morte por não se alimentar. Em síntese, o falecimento, nesses casos, é real, e sendo agravado por algo incontrolável, as redes sociais. Dessarte, o aumento de plástica, filtros, produtos de belezas, é uma consequência um tanto, impalpável, já que afeta a todos. 

Portanto, é necessário intervir no uso de filtros nas redes sociais. Para isso, as escolas, por meio de palestras, deveriam auxiliar no processo. Isto é, convidar profissionais da área, como psicólogos, para falar sobre o cuidado com uso das redes sociais e velar pela saúde mental para não se comparar com o inexistente. Assim, os reflexos negativos pelo uso de filtros na internet, no Brasil, irão, gradativamente, diminuir.