Tema: Questões socioambientais urbanas no atual cenário mundial

Na história brasileira, não tão antiga, houve a valorização do campo em detrimento da cidade, “Fugere Urbem”. Hoje, após o desenvolvimento industrial e a revolução verde, o que se vê é um êxodo rural e um crescimento das cidades, muitas vezes, descontrolado. Portanto este “Ficare Urbem” gera desafios tanto energéticos, quanto espaciais relacionados à Sustentabilidade.

Em um primeiro ponto, a questão da capacidade energética é um aspecto essencial para o desenvolvimento, no entanto a sua matriz ainda apresenta muitos problemas, por causa do amplo emprego de combustíveis fósseis, além do próprio Governo incentivar tal prática com subsídios para tais fontes. Segundo o Nexo, portal de notícias, na última concessão enérgica do governo, em seu contrato existiam cláusulas de subsídios, até, para carvão mineral. Destarte, observa-se a total contramão da Gestão Pública, que deveria privilegiar ações em prol de fontes limpas.

Somado a isso, a questão espacial das cidades, problema que, diferente da questão energética, é bem mais evidente. Isso pode ser visto na situação da mata atlântica, bioma predominante na Região Sudeste, que está sendo consumida, vorazmente, com o avanço das cidades. Conforme IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a Floresta da Tijuca, representante carioca da Mata Atlântica, apesar de ser uma área de preservação, a sua região vem sendo devastada com moradias irregulares, que anualmente sofrem com deslizamentos de terra, isso pode ser visto no caso dramático do morro do “Bumba” em Niterói, muito triste e amplamente veiculado pela grande mídia.

Por todos esses aspectos, observar-se o grande desafio que é o desenvolvimento sustentável das cidades. A fim de resolver o problema, é necessário que o Governo brasileiro incentive o uso de energias limpas, por meio do Ministério da Economia, oferecendo prêmios e subsídios para pesquisas e aplicações de fontes que não agridam o meio ambiente. Além de a União, em parceria com os Estados e os Municípios, por meio de comissões com profissionais de diversas áreas, proponham soluções para mitigar o problema da ocupação humana, buscando soluções que diminuam o impacto do homem sibre a natureza.