TEMA: Qualidade das águas no Brasil

Realizada em 1992, pelas Nações Unidas, a ECO-92 visava, entre outras coisas, despoluir o Rio Tietê, no estado de São Paulo. No entanto a realidade contemporânea é ainda de um rio poluído. Esse cenário antagônico é fruto tanto de uma eutrofização dos rios, quanto da falta de comprometimento do governo com a situação das águas. Diante disso, a discussão do tema é fundamental, para o pleno funcionamento da sociedade.

Sobretudo, é válido pontuar o processo de eutrofização de rios, que é quando uma grande quantidade de poluentes é despejada nas águas, levando a uma baixa concentração de oxigênio. Por conseguinte, diminui-se a qualidade da água, perde-se biodiversidade no local e além disso, a capacidade de promover lazer a população. Desse modo, faz-se mister a interrupção desse processo benigno no país.

Ademais, passando-se quase 30 anos da ECO-92, nota-se o baixo empenho da prefeitura de São Paulo, ao cumprir o acordo firmado na conferência, visto que cerca de R$1,5 bilhões, já foram gastos neste processo. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar social, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Em resumo, tudo isso continua a contribui, para á perpetuação desse quadro deletério, dos rios brasileiros.

Assim, medidas exequíveis são necessárias para conter o avanço da problemática no Brasil. Dessarte com intuito de melhorar as águas, urge que o Tribunal de Contas da União direcione capital, que através de parcerias públicos privadas, fiscalizaram o trabalho de empresas como a Sabesp-SP, que terão como objetivo despoluir os rios. Desse modo, sem a eutrofização das águas, a médio e longo prazo, os objetivos da ECO-92 poderão ser plenamente atingidos.