Em 2012, a Lei Berenice Piana de n°12.764/12, criou a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno de Espectro Autista, que reconhece que a pessoa com TEA é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais. Embora tenha sido descrito pela primeira vez em 1943 pelo psiquiatra Leo Kanner, naquela época as pesquisas sobre tal temática eram, de certo modo, rasas e ineficientes. A falta de serviços especializados e o preconceito em sociedade, tornam-se barreiras dificultando integrar essas pessoas no ambiente escolar e trabalhista.
Contudo, estima-se que no Brasil, com seus 200 milhões de habitantes, possua cerca de 2 milhões de autistas, porém apenas 10% tem acesso a uma educação especializada,sendo em sua maioria em redes privadas. Segundo o sociólogo, Émile Durkheim, a escola é a segunda instituição socializadora fundamental para o desenvolvimento cognitivo do indivíduo, além de estimular a maturidade e independência de forma saudável. Entretanto, a falta de estruturas nas instituições e um currículo não apropriado, prejudicam a permanência e aprendizagem desses indivíduos na escola.
Consequentemente, o número de autistas no mercado de trabalho é ainda menor, cerca de 85% dos autistas brasileiros estão fora do sistema laboral. Nota-se que, o empregador não sabe como preparar o local de trabalho para minimizar as dificuldades naturais, são poucas as empresas cientes e dispostas a empregar pessoas com alguma dificuldade ou deficiência. Evidentemente, o permanente tabú de que as pessoas com TEA são incapazes de gerar tanto resultado positivo se torna um fator negativo, quanto o que se espera dos demais empregados.
Portanto, mediadas não necessárias para resolver o impasse. Para mitigar os desafios a inclusão e aceitação, urge que o Ministério da Educação implemente, por meio de técnicas educacionais, o preparo e especialização dos proficionais da educação, visando uma evolução estrutural no ambiente escolar. Bem como, palestras e cursos dedicados a empresas, com o propósito de informar, preparar e incentivar a integração de pessoas autistas no mercado laboral.
Por favor, atribuem nota de acordo com as competências, desde já agradeço!:)
milena_alves
Olá, tudo bem? vou tentar te ajudar.
O seu texto está bom, mas precisa sintetizar mais as informações, lembre-se que o enem só nos dá 30 linhas. Sempre que usar algum dado lembre de colocar as fontes para dar mais embasamento.
Lembre-se de apresentar a proposta de intervenção, o enem cobra isso, e é uma das coisas que mais pesam.
De modo geral seu texto esta bom, só se atente a isso.