A Legislação Brasileira assegura a educação como um dos direitos pertencentes a toda a população. Não obstante, o sistema educacional no país se caracteriza por enormes disparidades, causadas, sobretudo, pela situação financeira dos indivíduos. Sendo assim, a introdução de recursos tecnológicos no sistema de ensino, como a digitalização do Enem, encontra-se obstaculizada pelo potencial agravamento das desigualdades, retardando a adequação dos brasileiros ao mundo globalizado.
Em primeira análise, é válido salientar que a inserção no meio digital é, acima de tudo, uma necessidade de âmbito global. Desde o início da Revolução Técnico-Científica-Informacional, as relações sociais, econômicas e culturais têm sido pautadas decisivamente no uso da tecnologia, justificada sob a economia, agilidade e democratização que proporciona. Na contramão disso, indivíduos que, porventura, não usufruem desses recursos são prejudicados, tanto na formação educacional e disponibilidade de informação quanto no mercado de trabalho.
Nesse sentido, a má distribuição do acesso à tecnologia agrava a desigualdade de oportunidades já existente no Brasil. Essa realidade torna-se ainda mais preocupante ao considerarmos que o sistema público de ensino, em geral, é precário, marcado pela falta de estrutura e de planejamento. Por isso, é imprescindível que a introdução da tecnologia no Enem, e na educação como um todo, seja realizada com responsabilidade.
Dessa forma, cabe ao Ministério da Educação, primordialmente, garantir que os estudantes de escolas públicas possam usufruir da tecnologia como recurso educacional, por meio de um projeto integrado em níveis federal, estadual e municipal. Isso deve ser realizado com o fornecimento de materiais digitais e capacitação de alunos e professores em todas as instituições de ensino. Somente assim, será possível digitalizar o Enem de modo que atenda a necessidade de globalização sem prejudicar a democratização da educação.
fernanda01
Ótima redação.
Dá para perceber que você entende do assunto e sabe defender o seu ponto de vista muito bem através dos argumentos.
Eu concordo com o Daniel na parte do D2.
Tenta melhorar nessa parte, com mais detalhes, e fechar o parágrafo de uma forma mais definida, como você fez passa um ar de não acabado.
Continue assim. Parabéns!
Beatriz...
Sua redação realmente esta muito boa, mas concordo com o Daniel Barbosa.
Você precisa dar mais detalhes no D2 e encerrar os desenvolvimentos enfatizando sua opinião a respeito do assunto. Contudo,sua escrita está muito coerente e de fácil entendimento, sem contar que não houve fuga ao tema.
Daniel Barbosa
Boa tarde, parabéns pela sua redação, muito bem feita…. Sucesso…
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Nesse sentido, a má distribuição do acesso à tecnologia agrava a desigualdade de oportunidades já existente no Brasil. Essa realidade torna-se ainda mais preocupante ao considerarmos que o sistema público de ensino, em geral, é precário, marcado pela falta de estrutura e de planejamento. Por isso, é imprescindível que a introdução da tecnologia no Enem, e na educação como um todo, seja realizada com responsabilidade.
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Dica: Achei esse seu D2 muito resumido. E tente ser mais crítica nos desfechos finais de cada desenvolvimento…
C1 = 180
C2 = 200
C3 = 180
C4 = 200
C5 = 200 ============== 960
Isabelly022
Ótima redação! Soube desenvolver bem todo o texto. Para mim essa redação vale miiiil!
A Legislação Brasileira assegura a educação como um dos direitos pertencentes a toda a população. Não obstante, o sistema educacional no país se caracteriza por enormes disparidades, causadas, sobretudo, pela situação financeira dos indivíduos. Sendo assim, a introdução de recursos tecnológicos no sistema de ensino, como a digitalização do Enem, encontra-se obstaculizada pelo potencial agravamento das desigualdades, retardando a adequação dos brasileiros ao mundo globalizado.
Em primeira análise, é válido salientar que a inserção no meio digital é, acima de tudo, uma necessidade de âmbito global. Desde o início da Revolução Técnico-Científica-Informacional, as relações sociais, econômicas e culturais têm sido pautadas decisivamente no uso da tecnologia, justificada sob a economia, agilidade e democratização que proporciona. Na contramão disso, indivíduos que, porventura, não usufruem desses recursos são prejudicados, tanto na formação educacional e disponibilidade de informação quanto no mercado de trabalho.
Nesse sentido, a má distribuição do acesso à tecnologia agrava a desigualdade de oportunidades já existente no Brasil. Essa realidade torna-se ainda mais preocupante ao considerarmos que o sistema público de ensino, em geral, é precário, marcado pela falta de estrutura e de planejamento. Por isso, é imprescindível que a introdução da tecnologia no Enem, e na educação como um todo, seja realizada com responsabilidade.
Dessa forma, cabe ao Ministério da Educação, primordialmente, garantir que os estudantes de escolas públicas possam usufruir da tecnologia como recurso educacional, por meio de um projeto integrado em níveis federal, estadual e municipal. Isso deve ser realizado com o fornecimento de materiais digitais e capacitação de alunos e professores em todas as instituições de ensino.