TEMA: PERSPECTIVAS E DESAFIOS DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA NO BRASIL. (Não é título)

        Promulgada na Assembleia Constituinte de 1988, a Constituição Federal, garante que todos os brasileiros têm direito à educação. Todavia, tal direito não é observado no Brasil contemporâneo, no qual a disputa por uma vaga na Universidade é acirrada, deixando estudantes – menos privilegiados – distantes da sonhada graduação. Neste contexto, surge a Educação à Distância, com o objetivo de democratizar o acesso à educação, e, com o desafio de romper a barreira da diferença social no âmbito escolar.

        Primeiramente, é importante considerar que o Brasil possui uma grande população, 190 milhões de pessoas, espalhadas no território do país continente. E, o país não tem instituições que comportariam todos fisicamente. Em oposição a isto, nos últimos anos, aconteceu um grande avanço tecnológico, e hoje, a Internet está presente no dia a dia dos brasileiros. Esta modernidade facilitou o alcance à educação, os vestibulandos podem estudar através de vídeos educacionais disponíveis gratuitamente nos famosos sites, como o “youtube.com”, ou nos sites pagos e especializados em ensino, como o “descomplica.com”. Já para o nível superior, são oferecidos cursos de graduação e pós-graduação, em universidade privadas e públicas – No Rio de Janeiro o Governo Estadual em parceria com as universidades tem o consórcio CEDERJ, garantindo de forma à distância, formação e diploma iguais ao presencial.

        Ademais, mesmo com as novas ferramentas, nota-se que a barreira social é empecilho para a população mais carente, somada aos que vivem em regiões distantes dos grandes centros urbanos. Necessita-se levar ao interior, as periferias e comunidades o simples e belo direito de estudar.  Afinal, Paulo Freire, importante educador e filósofo, disse que sem a educação a sociedade não muda.

        Portanto, compete ao governo a elaboração de projetos que garanta o ensino – presencial e a distância – a toda população. Essa ação será realizada pelo Ministério da Educação, que pode criar cursos de extensão e formação em todos os níveis à distância, além de disponibilizar em colégios e universidades laboratórios de informática devidamente equipados. Espera-se, assim, que o direito a educação seja respeitado.