Tema: Persistência de práticas de escravidão moderna

          No início do período colonial, no Brasil, a escravização de afrodescendentes era tido como uma prática normal. Posteriormente, a lei áurea, que libertava essas pessoas, foi sancionada. No entanto, em pleno século XXI, ainda existe falhas e impunidades quanto a insistência desse modelo irracional de trabalho. Dessa forma, fica compreensível a utopia da democracia racial, bem como a flexibilização do código penal.

                Antes de tudo, o país “verde e amarelo” vive grandes conflitos e problemas sociais. De acordo com Gilberto Freyre, pensador brasileiro, a história que traça a sociedade é contemplada com igualdade entre as etnias. De maneira contrária, a ideia de Freyre pode ser considerada uma utopia, visto que, nos tempos atuais, grande parcela dos homicídios envolve pessoas negras. Logo, qualquer tipo de racismo também pode estar ligado com a escravidão moderna.

                Ademais, o afrouxamento de leis vigentes permite atos indevidos e agressivos. Conforme a Constituição de 1988, existe a lei de injúria racial e a de racismo, a última com pena maior que a primeira. Esse distanciamento confere impunidade, pois não há definição clara às vítimas de ambas as infrações. Nessa perspectiva, manipulações do poder legislativo não só ferem a Carta Magna, mas também um vasto grupo cultural.

                Portanto, medidas devem ser tomadas para barrar a persistência de práticas de escravidão moderna, no Brasil. Para tal, o Ministério da Cidadania, juntamente com a Polícia Federal devem criar um site-denúncia nos meios digitais, por meio da organização de dados e estatísticas, a fim de informar sobre a ilegalidade da escravidão no país. Assim, o que começou na época colonial poderá ser, com conhecimento e colaboração, combatido na sociedade.