No século passado, a procriação com o intuito de aumentar a mão de obra era comum em áreas rurais. Dessa maneira, um filho inserido em tal contexto assumia responsabilidades incompatíveis com a sua idade. Embora, comumente, esse processo não seja necessário para a família moderna, a criança hodierna é submetida a uma adultização precoce, a qual se deve, principalmente, pelo advento da internet em paralelo com a negligência familiar. Assim, tal causa gera a exposição corporal prematura e a perda da fase infantil.
Primeiramente, a sexualização do próprio corpo é uma consequência das redes cibernéticas. Apesar de ser uma escolha individual, tal fato torna-se um problema quando é feito por um menor de idade. Visto que, por não haver uma restrição adequada das redes sociais em relação à idade de quem as utiliza, essa exposição é facilitada. Dessa forma, a criança está em contato com assuntos de adultos a todo momento e, por conveniência, insere-se nesse meio. Logo, observa-se, atualmente, a enorme quantidade de “Lomotif” — compilação de fotos em vídeo — expondo o próprio corpo infantil em redes sociais e, assim, atraindo pedófilos.
Além disso, a adultização precoce gera a não vivência da infância. Tal processo é naturalmente rápido, pois há a curiosidade em ser adulto na fase infantil. Porém, a omissão familiar nesse interesse da criança, juntamente com as muitas possibilidades de navegação na internet, influencia de tal forma que a rapidez dessa maturação provoca a perda da fase de brincadeiras. Um caso extremo dessa negligência, a exemplo, é o da cantora mirim Melody, a qual é sexualizada em redes sociais tendo apenas treze anos — encaixando-se, assim, tanto no argumento da negligência familiar quanto da exposição corporal.
Portanto, visto que a adultização prematura provoca a perda da infância e, possivelmente, a sexualização do próprio corpo, é necessário uma intervenção governamental. Para que a família entenda os riscos dessa maturação precoce aliada à livre navegação na internet, é necessário que o Governo, por meio da televisão e das redes sociais, faça propagandas/publicações mostrando os prejuízos dos pais não regularem esse processo da criança. Essa exemplificação deverá focar, principalmente, no dano psicológico futuro, na gravidez e na sexualização do corpo infantil.
Se puderem dar nota, agradeço :)
TamiresRosa
Apenas um adendo: * é necessária uma intervenção
200 – Competência 1: Domínio da norma culta da língua escrita
200 – Competência 2: Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema
160 – Competência 3: Selecionar e organizar informações e argumentos em defesa de um ponto de vista
200 – Competência 4: Domínio de mecanismos linguísticos para a construção da argumentação
160 – Competência 5: Proposta de intervenção
TOTAL: 920
Parabéns!!
tmyllena
Seria bom pontuar bem o período histórico caso não lembre a data tenta usar um fato de referência tipo “durante a primeira transição demográfica” ou “No cenário pré Revolução verde, majoritário rural…” Não está errado do seu jeito, mas a maioria das redações mil dos dois últimos anos especificaram mais na contextualização.
A tese não ficou tão clara fica no ar se o texto tratará o tema levando em conta a internet e a negligência familiar ou exposição corporal prematura e a perda da fase infantil. Mesmo parecendo óbvio isso pode te tirar ponto no planejamento de texto.
O termo “Logo, observa-se,” denota uma ligação direta (nesse caso com o Lomotif) pode perder ponto por argumentação. O ideal é tratar como uma incentivo e descrever mais o motivo disso ser ruim, você só faz isso no último período o que enfraquece o parágrafo.
NO desenvolvimento 2 não ficou claro o tópico frasal mesmo no final salientando ser a negligência familiar, aparentou ser mais um parágrafo sobre a influência disso tudo O do tema seria bom de forma secundária, já que você já trabalhou isso anteriormente. Como o auxilio era o exemplo (opinião particular) poderia fazer o paralelo entre Melody e Maisa.
Na conclusão seria bom especificar de qual processo estar falando. A intervenção não sana totalmente com a sexualização infantil talvez um detalhamento maior poderia abranger as duas problemáticas. Precisa especificar o agente e a finalidade. O uso de “dano psicológico futuro, na gravidez e na sexualização do corpo infantil.” trás coisas que não foram citados no decorrer do texto.
É possível ver que você detém as estruturas para fazer uma redação, mas precisa filtrar mais o que vai falar. Às vezes é melhor falar muito bem dois temas do que não desenvolver fazer interações entre vários temas. Não falei da competência 1 por não me julgar capaz de corrigir com precisão. Uma boa dica é gastar mais tempo no planejamento de texto fazendo tópicos do que fazer em cada parágrafo.
Não sei dar nota direito, mas…
600-720