Após adotarem uma criança negra, os atores globais “Giovanna Ewbank” e “Bruno Gagliasso” estiveram entre os nomes mais comentados no Brasil. A princípio, foram criticados por muitas pessoas, pois, estavam rompendo padrões estéticos impostos pela sociedade. Apesar de conseguirem a guarda de “Titi”, o casal afirmou ter sido um processo longo e demorado. Do mesmo modo, a sociedade brasileira tem enfrentado desafios nos processos de adoção, primeiro, pela demora nos processos burocráticos e segundo, pela incompatibilidade dos perfis entre as crianças e os futuros papais.
Em primeira análise, a demora para liberar a guarda da criança é prejudicial, visto que 67,7% dos pretendentes na fila de adoção aceitam crianças de até 4 anos. Logo, no tempo de espera com a burocracia, a criança cresce e passa da idade normalmente aceitável, dificultando assim que esse indivíduo seja acolhido pelas famílias. Segundo o Ministério da Justiça, a dinâmica burocrática para a adoção deve ser reduzida no país. Assim, facilitando a vida de meninos e meninas que esperam ansiosamente por um lar.
Apesar dessa redução, o problema da incompatibilidade de perfis persiste em deixar inúmeras crianças e adolescentes sem uma família, uma vez que, a preferência dos pretendentes é por crianças menores, brancas e sem nenhuma deficiência. Ou seja, por mais que a fila na busca por um filho seja longa, a conta não fecha. Há alguns anos, a rede Globo, com a trama “Totalmente demais” retratou o amor de Carolina por um filho adotado, negro e que vivia com HIV. Essa atitude serviu como um incentivo para a população, normalizando o entrave da criança imperfeita e deixando de lado esteriótipos e preconceitos impostos pela população.
Portanto, faz-se mister a adoção de medidas que visem otimizar a adoção de crianças no Brasil. Cabe ao Estado, em parceria com o Ministério da Justiça, a criação de uma lei constitucional que defina um limite máximo de tempo para a realização de todo o processo burocrático. Aliado a isso, promover companhas de incentivo a perfilhação de crianças mais velhas, com deficiência ou qualquer tipo de impedimento social, por meio de verbas governamentais, para que assim, crianças e adolesceentes que um dia foram abandonados encontrem um lar. Desse modo, tomando as medidas discutidas o cenário brasileiro se distanciará das criticas sofridas por “Giovanna e Bruno” e se aproximará da realidade vivenciada em teledramaturgia “Totalmente demais”.
wender.fl
Vamos lá, sobre sua redação
INTRODUÇÃO:
“pela incompatibilidade dos perfis entre as crianças e os futuros papais.”
Vc tinha que ter deixado claro que essa incompatibilidade é gerado pelo preconceito, isso foi algo que me incomodou ao longo da sua redação
“A princípio, foram criticados por muitas pessoas, pois, estavam rompendo padrões estéticos impostos pela sociedade”
isso é meio inútil pro seu texto pelo menos na minha opinião pois como disse devia ter deixado claro sobre a questão do preconceito, esse trecho deveria ser reescrito para dar ênfase nesse problema que dificulta o processo
DESENVOLVIMENTO 1:
“a criança cresce e passa da idade normalmente aceitável,”
De novo da a impressão pro leitor que vc concorda com isso, essa parte deveria ser revista por vc
DESENVOLVIMENTO 2:
“preferência dos pretendentes é por crianças menores, brancas e sem nenhuma deficiência.”
Preconceito ? de novo
crianças menores – me parece meio informal, mas não tenho certeza
sem nenhuma deficiência – Essa parte ficou muito estranha
“normalizando o entrave da criança imperfeita e deixando de lado esteriótipos e preconceitos impostos pela população”
criança imperfeita / de novo parece que concorda com isso na sua redação, deveria ter deixado mais claro que essa percepção de criança imperfeita é gerada por preconceitos