Iniciante

TEMA: “Os desafios no combate à ansiedade na sociedade contemporânea”

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Na obra “Utopia” do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, no qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa atualmente é o oposto do que o autor prega, uma vez que o combate à ansiedade na sociedade contemporânea apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Nesse sentido, diante de uma realidade instável e temerária, analisar seriamente as raízes e frutos dessa problemática é medida que se faz imediata.

Precipuamente, é fulcral pontuar que esse problema, deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne à criação de mecanismos que coíbam tais recorrências. “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. Através deste trecho do poeta modernista Carlos Drummond de Andrade, percebe-se que a sociedade ao longo do seu desenvolvimento encontra obstáculos em sua caminhada. Devido à falta de educação das autoridades, fatores como bullying têm sido promissores para o desenvolvimento de ansiedade em adolescentes, levando os mesmo ao uso de medicamentos sem acompanhamento especializado, com intuito de amenizar a problemática, que por consequência, agrava o quadro clínico do paciente. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.

Ademais, é imperativo ressaltar como promotor do problema, a falta de oportunidade de inserção na sociedade que o adulto enfrenta perante à emprego nos dias atuais. Partindo desse pressuposto é notório a falta de esperança que o indivíduo enfrenta em busca de melhores oportunidades, levando o mesmo a desenvolver ansiedade perante os problemas enfrentados. Tudo isso retarda a resolução do empecilho, já que a dificuldade de se inserir na sociedade contribui para a perpetuação desse quadro deletério.

Infere-se portanto, que o problema se mostra uma grande pedra a ser removida do caminho para o desenvolvimento. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas mudam o mundo. Dessarte, necessita-se, urgentemente, que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio do Ministério da Educação, será revertido em escolaridade a nível técnico e profissionalizante para indivíduos que buscam melhores oportunidades no mercado de trabalho, através de cursos visando qualificar melhor a sociedade nesse quesito, diminuindo por consequência os casos de ansiedade no povo brasileiro. Cabe também às escolas e instituições, através de palestras e exposições com apoio da prefeitura local, fortalecer os métodos de combate ao bullying entre adolescentes, reduzindo significativamente um dos principais fatores que agrava fortemente os casos de ansiedade. Desse modo, atenuar-se-á, em médio e longo prazo, o impacto nocivo da ansiedade na sociedade contemporânea, e a coletividade alcançará a Utopia de More.

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1 Correção

  1. Competência I: “Na obra “Utopia” do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, no qual..”. Houve um problema de concordância nominal pois a contração prepositiva (Em + O = No) deveria flexionar-se para o feminino, já que estabelece relação de sentido com a palavra “sociedade” ou “utopia”. Também seria mais adequado entrecortar o nome do autor da obra por vírgula “[…]Escritor inglês, Thomas More,” pois aposto costuma ser entrecortado neste caso em que faz-se a citação de alguém.
    No segundo parágrafo “[…]É fulcral pontuar que esse problema, deriva” Houve separação de sujeito e verbo, outro desvio de pontuação.
    Ainda neste parágrafo, houve a utilização de uma palavra de língua estrangeira, “Bullying”, sem a utilização de aspas. É recomendável utilizá-las nesse tipo de texto.
    Ainda sobre esse termo, foi escrito “Fatores como Bullying têm sido”. Tá, foi citado um fator, mas qual outro, além do Bullying? Também utilizou-se “têm” com acento, enfatizando a pluralidade do sujeito da ação.. Mas o sujeito, “Bullying”, é o único sujeito. É singular nesse caso.
    No parágrafo seguinte “[…]Como promotor do problema, a falta de..” promotor se relaciona com falta pois ela é a agente da ação. A falta é promotorA do problema. Houve um desvio por falta de concordância nominal.
    Neste mesmo parágrafo “[…]Perante à emprego nos dias atuais”. A crase é um tipo de contração prepositiva “Preposição essencial (A) + artigo flexionado para o feminino simples e singular (A) = À”. A palavra emprego é exclusivamente masculina, então nunca entrará crase nela.
    No último parágrafo “Infere-se, portanto, que” assim seria mais adequado, pois a conjunção coordenativa “portanto” deve ser entrecortada por vírgulas.

    Competência II: A compreensão temática foi boa e houve uma ampla argumentação sobre o tema a partir de diversos aspectos e abordagens. Muito bom.

    Competência III: Houve citação literária e alusões históricas. Muito bem colocadas, por sinal.

    Competência IV: a utilização dos conectivos está incrível e o texto é fluido. Ponto positivíssimo. Contudo, atente-se ao tamanho dos parágrafos. Eles são muito discrepantes quanto ao tamanho e isso compromete o texto como um todo.

    Competência V: Muito bem elaborada e completa. Mostra bem os agentes, meios e finalidades de intervenção.

    I – 120
    II – 200
    III – 160
    IV – 120
    V – 160

    Obs: tome cuidado com a utilização de palavras e construções frasais excessivamente complexas. As vezes vale muito mais a pena optar pela utilização de palavras mais simples e “cotidianas”, de forma que atribua-se mais fluidez e sentido ao texto do que palavras com sentido complexo.

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