TEMA : OS DESAFIOS DA FALTA DE SAÚDE MENTAL NO BRASIL

A população que sofre de algum transtorno mental é reconhecida como uma das mais excluídas socialmente. Isso deve-se, aos padrões – Cultural, econômico, físico e etc – impostos pela sociedade. Desde a idade média, a loucura – ou qualquer manifestação de transtorno mental- era encarado como uma heresia pela igreja católica, os considerados loucos, eram expulsos das cidades, colocados em navios e lançados ao mar. Dessa forma, a falta de conhecimento, pela população, de acessibilidade para acompanhamento e tratamento e gratuidade dos medicamentos, gera o preconceito e exclusão dessa minoria.

No filme “ Coringa “, o personagem Arthur, é dependente de remédios para controlar uma doença neurológica, que o faz rir incessantemente em situações de nervosismo. Contudo, o personagem recorre ao serviço de saúde pública, onde é atendido por uma assistente social, entretanto, o atendimento é suspenso pelo governo, deixando-o desassistido. Sem condições de comprar os remédios, ele passa a fantasiar situações e relações, tendo o isolamento como uma das suas características mais marcantes.

Em síntese, a ficção, assemelha-se a realidade. Considerando que, o atendimento psicológico gratuito no Brasil é precário, e os medicamentos para tratamentos ou controle de doenças mentais, possuem alto custo, e em sua maioria, a população brasileira, não possui condições para adquirir tal medicamento, ficando assim, à deriva de acompanhamento psicológico. O Centro de atenção psicossocial ( CAPS), é uma rede de atendimento gratuito para doenças mentais, implantada no SUS mas, detém de melhorias para o funcionamento efetivo de suas atividades. Tendo em vista que, à falta de profissionais capacitados tende a ser gradativo, principalmente em cidades afastadas dos grandes centros. A dificuldade encontrada por essas pessoas, de obter tratamento contínuo, medicação e acompanhamento médico, Orientação e tratamento psicoterapêutico, tem influenciado no aumento gradativo de doentes mentais em situação de vulnerabilidade, todavia que, muitos fogem de casa, tornando-se dependentes químicos ou até mesmo cometem suicídio.

Primeiramente, O Ministério da Educação, por meio de projetos de inclusão social, deve promover eventos socioeducativos, palestras em escolas, e campanhas televisivas, para a conscientização da população, e assim, combater o preconceito que afeta os doentes mentais. Além disso, é fundamental que, o Governo ofereça benefícios de isenção fiscal para empresas que oferecerem, por exemplo, atendimento psicológico aos funcionários, secção de terapia, relaxamento, incentivando a importância de tratamento terapêutico não somente para pessoas que possuem alguma delimitação psicológica, mas também, para toda sociedade em si, evitando assim, possíveis problema de saúde mental.

Outrossim, é interessante, o Ministério da saúde criar um sistema de monitoramento para fiscalizar a compra de remédios, por conseguinte, a falta de medicamento nas unidades farmacêuticas públicas, melhorando também, a estrutura das farmácias em diversas regiões, que também está dentre um dos problemas para à falta de abastecimento. Para que dessa forma, a população possa se tratar de forma adequada, e essa situação seja de fato superada pelo País.