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Tema: ” o trabalho na construção da dignidade humana”

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No ano de 2020 com advento da pandemia do covid-19, as formas de trabalho mudaram radicalmente, como no caso do “Home Office” (ou trabalho em casa), trazendo à tona diversas discussões acerca dos direitos básicos do Trabalhador, a fim de garantir dignidade humana. Nesse sentido, tal discussão continua válida nos dias atuais, mesmo depois de alguns anos, como visto a partir do alto índice de pessoas que tem seus direitos trabalhistas violados.  Com base nesse viés, é válido discutir a importância do trabalho na construção da dignidade humana, bem como principal entrave que impede que tantos servidores ainda não alcancem a mesma.

    Com efeito, nota-se que a importância do ato servil para o ser humano se relaciona com sua alta capacidade de proporcionar um sentimento de pertencimento e validação. Tal situação ocorre, porque, esses sentimentos são  escassos entre a população, visto que, desde 1500, as nações mais desenvolvidas articularam para usufruir ao máximo do que os trabalhadores na colônia tinham a oferecer, visão de lucro a todo custo, sem se preocupar com esses cidadãos e seus direitos. Logo, assim como estudado pela economista Caio Prado Júnior formou-se um estado de bases frágeis, resultando em uma falta de identificação como brasileiro e numa auto invalidação entre o setor trabalhista.
Desse modo, um trabalho com dignidade, que intrega o funcionário e luta junto pelo seus direitos, funciona como uma espécie de âncora para um grupo com constante sentimento de inutilidade, e diz diretamente a que ele é importante.
   Ademais, o principal entrave que impede que tantas pessoas não alcancem a dignidade através do trabalho, é o perfil mercadológico da sociedade brasileira, a qual tem o objetivo de gerar mão de obra apenas para o lucro. Isso ocorre, porque, assim como teorizado pelos sociólogo José Murilo Carvalho, observa-se atualmente a formação de uma “Cidadania Operária”, onde a população mais vulnerável socioeconomicamente não é estimulada a desenvolver um pensamento crítico e a idealizada apenas para exploração, com fins de abastecimento do mercado interno. Nota-se, então a partir dessa ideia falha, a formação de cada vez mais indivíduos que não reconhecem seus mínimos direitos, como de ter a ginástica laboral no ambiente de trabalho por exemplo. Assim, forma-se um ciclo de desigualdade, observado no fato de aumentarem os casos como o retratado na novela “Chiquititas” (transmitida pelo SBT), onde os personagens Mosca e Rafa vivenciam trabalhos precários, limpando carros na ruas em situações degradantes, confirmando a não garantia dos direitos fundamentais de um povo dito pelo jornalista Gilberto Dimenstein tem, o de ter o mínimo respeito no ambiente laboral.
     Destarte, a questão do alto índice de brasileiros sem a devida dignidade através do trabalho deve ser sanada. Para isso, é necessário que o Ministério da Educação (ME), reforce políticas públicas de instrução à população acerca de seus direitos. Tal ação deve ocorrer por meio da criação de um projeto nacional de “dignidade no ambiente de trabalho”, o qual irá promover, nas escolas dos mais de 5.570 municípios brasileiros, debates acerca da importância do trabalho justo para a construção da dignidade humana, os quais irão ocorrer tanto extracurricularmente como nas aulas de sociologia. Isso deverá ocorrer a fim de formar indivíduos que, cientes de seus direitos, extiguam cenários de desigualdade como vistos em “Chiquititas”.

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  1. No ano de 2020 (VÍRGULA) com advento da pandemia do (DE) covid-19, as formas de trabalho mudaram radicalmente, como no caso do “Home Office” (ou trabalho em casa), trazendo à tona diversas discussões acerca dos direitos básicos do Trabalhador (T MINÚSCULO), a fim de garantir dignidade humana. Nesse sentido, tal discussão continua válida nos dias atuais, mesmo depois de alguns anos, como visto a partir do alto índice de pessoas que tem (TÊM, NESSE CASO FICA NO PLURAL, PARA CONCORDAR COM “PESSOAS”) seus direitos trabalhistas violados. Com base nesse viés, é válido discutir a importância do trabalho na construção da dignidade humana, bem como (O “BEM COMO” CUMPRE A FUNÇÃO DE INTRODUZIR UMA SEGUNDA IDEIA, QUE NÃO FOI O CASO AQUI. PREFIRA UTILIZAR, POR EXEMPLO O “UMA VEZ QUE”) principal entrave que impede (ENTRAVE QUE IMPEDE SE TORNA REDUNDANTE, OPTE POR “PRINCIPAL ENTRAVE PARA SERVIDORES…) que tantos servidores ainda não alcancem a mesma.

    Com efeito, nota-se que (VÍRGULA) a importância do ato servil (VÍRGULA) para o ser humano (VÍRGULA) se relaciona (RELACIONA-SE) com sua alta capacidade de proporcionar um sentimento de pertencimento e validação. Tal situação ocorre, porque (SEPARADO), esses sentimentos são escassos entre a população, visto que, desde 1500, as nações mais desenvolvidas articularam para usufruir ao máximo do que os trabalhadores na colônia tinham a oferecer, visão de (PREFIRA “VISANDO”) lucro a todo custo, sem se preocupar com esses cidadãos e seus direitos. (ESSE TRECHO FICOU MUITO LONGO, SERIA INTERESSANTE DIVIDÍ-LO EM DOIS, ACRESCENTANDO UM PONTO FINAL EM “TINHAM A OFERECER” E INICIE UMA NOVA ORAÇÃO, POR EXEMPLO: “ASSIM, A VISÃO DE LUCRO ACIMA DE TUDO, DEIXANDO…” Logo, assim como estudado pela economista Caio Prado Júnior (VÍRGULA) formou-se um estado de bases frágeis, resultando em uma falta de identificação (AQUI FALTOU UM SUJEITO – FALTOU IDENTIFICAÇÃO DE QUEM COMO BRASILEIRO?) como brasileiro e numa auto invalidação entre o setor trabalhista.
    Desse modo, um trabalho (AQUI, VOCÊ UTILIZOU O TRABALHO COMO UM INDIVÍDUO, TALVEZ FIQUE MELHOR DA SEGUINTE FORMA: UM TRABALHO DIGNO, QUE POSSIBILITE O FUNCIONÁRIO A LUTAR PELOS SEUS DIREITOS…”) com dignidade, que intrega (ENTREGA) o funcionário e luta junto pelo seus direitos, funciona como uma espécie de âncora (ACREDITO QUE A ANALOGIA ESTÁ INCOERENTE, UMA VEZ QUE ÂNCORA TRANSFERE A IDEIA DE AFUNDAR) para um grupo com constante sentimento de inutilidade, e diz diretamente a que ele é importante.
    Ademais, o principal entrave que impede que tantas pessoas não alcancem a dignidade através do trabalho, é o perfil mercadológico da sociedade brasileira, a qual tem o objetivo de gerar mão de obra apenas para o lucro. Isso ocorre, porque (SEPARADO), assim como teorizado pelos (PELO) sociólogo José Murilo Carvalho, observa-se atualmente a formação de uma “Cidadania Operária”, onde (ONDE REMETE A LUGAR, AQUI SERIA “EM QUE” a população mais vulnerável socioeconomicamente não é estimulada a desenvolver um pensamento crítico (AQUI CABERIA UM PONTO FINAL, ACREDITO QUE O RESTANTE JÁ FICA EXPLÍCITO NO RESTANTE DO PARÁGRAFO). e a idealizada apenas para exploração, com fins de abastecimento do mercado interno.
    (DESSA FORMA,) Nota-se, então a partir dessa ideia falha, (QUE) a formação de cada vez mais indivíduos que não reconhecem seus mínimos direitos, como de ter a ginástica laboral no ambiente de trabalho por exemplo. Assim, forma-se um ciclo de desigualdade, observado no fato de aumentarem os casos como o retratado na novela “Chiquititas” (transmitida pelo SBT), onde os personagens Mosca e Rafa vivenciam trabalhos precários, limpando carros na ruas em situações degradantes, confirmando a não garantia dos direitos fundamentais de um povo dito pelo jornalista Gilberto Dimenstein (AQUI CABERIA FINALIZAR O PARÁGRAFO, A INFORMAÇÃO SEGUINTE JÁ ESTÁ IMPLÍCITA).tem, o de ter o mínimo respeito no ambiente laboral.
    Destarte, a questão do alto índice de brasileiros sem a devida dignidade através do trabalho deve ser sanada. Para isso, é necessário que o Ministério da Educação (ME) (A SIGLA É MEC), reforce políticas públicas de instrução à população acerca de seus direitos. Tal ação deve ocorrer por meio da criação de um projeto nacional de “dignidade no ambiente de trabalho”, o qual irá promover, nas escolas dos mais de 5.570 municípios brasileiros, debates acerca da importância do trabalho justo para a construção da dignidade humana, os quais irão ocorrer tanto extracurricularmente como nas aulas de sociologia. Isso deverá ocorrer a fim de formar indivíduos que, cientes de seus direitos, extiguam cenários de desigualdade como vistos em “Chiquititas”.

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