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Tema: o preconceito linguíste e seus efeitos em discussão no Brasil

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A série “The 100”, pertencente ao catálogo da Netflix, retrata as dificuldades de viver em comunidade na Terra, a qual passou por um apocalipse que desestruturou a população do Planeta Azul – formada por povos terrestres e sobreviventes que venceram o fim do mundo no espaço. Ao longo da trama, a narrativa revela o preconceito linguístico, por intermédio da corporação terrestre que, no decorrer dos anos, desenvolveu sua própria língua, exercendo, dessa maneira, um julgamento do inglês – idioma falado pela humanidade do espaço que, após voltar à Terra, trilharam uma guerra pela ignorância da comunicação. Fora da ficção, o cenário retratado pode ser relacionado ao quadro atual brasileiro: o preconceito linguístico é causado pela intolerância populacional que gera sofrimento e exclusão de pessoas submetidas injustamente pelos sotaques ou formas de se expressar pela fala.

Sob esse viés, denuncia-se o preconceito linguístico pela irrelevância do ser humano sobre o respeito. Segundo C.S. Lewis, romancista irlandês, “a tarefa do educador moderno não é derrubar florestas, mas irrigar desertos”, dado que ao agir de modo intolerante, o desmatamento da evolução pessoal é praticado, arruinando a esperança promovida pela comunicação social. Associado a isso, está a sociedade míope, a qual exerce o julgamento de idiomas, como mobilizadora da devastação da biodiversidade – diversidade de espécies da natureza, ou seja, variedade de expressões falantes, como, por exemplo, o sotaque e particularidades adquiridas na infância, na floresta composta pelos indivíduos do Brasil e do mundo hodierno. Logo, para a disseminação do respeito, o corpo civil deve abandonar a própria ignorância e praticar a função de educador moderno, incentivando a paz promovida pela interação.

Ademais, encontra-se a exclusão social como efeito da equivocada discriminação linguística, atitude injusta que ocasiona conflitos. Segundo Martin Luther King, ativista americano, “a injustiça em qualquer lugar é uma ameaça a justiça de todo lugar”, visto que a seleção individual determinada pela fala é um pensamento injusto que afeta a sociedade brasileira, fundamentando desencontros internos, em virtude de cada pessoa possuir uma característica oral. De modo conjunto, o preconceito linguístico afeta na interatividade da comunidade, haja vista que demonstra a eminência da conversa para evitar a exclusão no Brasil – caracterizada por levar a sofrimentos íntimos que movimentam a idealização de guerra evidente em “The 100” pela discriminação do que é diferente. Entretanto, não só a especificação da oralidade é construída na juventude, mas também a raiz do julgamento. Dessa forma, a interação precisa ser promovida nas escolas do Brasil para contornar a seleção discriminatória.

Portanto, é mister que o Estado tenha atitudes para reduzir o preconceito linguístico. Para a aniquilação da intolerância oral, urge que o Ministério da Educação incentive, por meio de alterações na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o estudo de variações linguísticas em todos os anos letivos – desde o ensino fundamental até a formação escolar. Tais estudos terão auxílio de povos de lugares distintos para apresentar a importância da diversidade na composição cultural, que lado a lado, necessita da mídia brasileira para incluir pessoas consideradas distantes da corporação pela maneira de falar. Somente assim será possível conviver com as diferenças – objetivo fundamentado pela nação presente em “The 100” que foi interferido pelo preconceito linguístico.

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4 Correções

  1. Simplesmente AMEI sua redação, texto bem estruturado, com ótimos desenvolvimentos, citações totalmente coerentes com o tema proposto sem tangenciamento. Além disso, mostra autoria no texto, domínio do tema e um ótimo uso da língua portuguesa formal. Se conseguir reduzir seu texto para 30 linhas sem mudar a proposta estrutural, tenho certeza que se fosse no ENEM, chegaria muito perto de 1000! Meus parabéns! Continue assim

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  2. Você começou com um domínio da língua portuguesa. Provou possuir bons conhecimentos na modalidade formal. Apresentou uma argumentação consistente, com um domínio do texto dissertativo-argumentativo excelente. A conclusão foi perfeita, concluindo assim uma nota excelente. Sou iniciante< dessa forma, um profissional será mais adequado a dar sua NOTA. Parabéns, eu amei.

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  3. Gostei muito da sua redação, de verdade. Acho que você tem um alto domínio da língua portuguesa, gostei como tem pelo menos um repertório em cada parágrafo e como há vários conectivos.
    Achei muito importante ter feito uma introdução no paragrafo de conclusão antes de ir direto para a proposta de intervenção e como você encerrou o texto de um jeito cíclico, citando a série do começo.
    Achei apenas um pouco extenso, mas se conseguir colocar tudo em 30 linhas iria ficar muito bom.
    Pelo próprio portal do MEC, sua nota seria respectivamente, ao meu ver:
    C1 200
    C2 200
    C3 160
    C4 200
    C5 200
    960

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  4. Escrevi sem querer o tema errado… é “O preconceito linguístico e seus efeitos em discussão no Brasil”

    A série “The 100”, pertencente ao catálogo da Netflix, retrata as dificuldades de viver em comunidade na Terra, a qual passou por um apocalipse que desestruturou a população do Planeta Azul – formada por povos terrestres e sobreviventes que venceram o apocalipse no espaço. Ao longo da trama, a narrativa revela o preconceito linguístico, por intermédio da corporação terrestre que, no decorrer dos anos, desenvolveu sua própria língua, exercendo, dessa maneira, um julgamento do inglês – idioma falado pela humanidade do espaço que, após voltar à Terra, trilharam uma guerra pela ignorância da comunicação. Fora da ficção, o cenário retratado pode ser relacionado ao quadro atual brasileiro: o preconceito linguístico é causado pela intolerância populacional que gera sofrimento e exclusão de pessoas submetidas injustamente pelos sotaques ou formas de se expressar pela fala.

    Sob esse viés, denuncia-se o preconceito linguístico pela irrelevância do ser humano sobre o respeito. Segundo C.S. Lewis, romancista irlandês, “a tarefa do educador moderno não é derrubar florestas, mas irrigar desertos”, dado que ao agir de modo intolerante, o desmatamento da evolução pessoal é praticado, arruinando a esperança promovida pela comunicação social. Associado a isso, está a sociedade míope, a qual exerce o julgamento de idiomas, como mobilizadora da devastação da biodiversidade – diversidade de espécies da natureza, ou seja, variedade de expressões falantes, como, por exemplo, o sotaque e particularidades adquiridas na infância, na floresta composta pelos indivíduos do Brasil e mundo hodierno. Logo, para a disseminação do respeito, o corpo civil deve abandonar a própria ignorância e praticar a função de educador moderno, incentivando a paz promovida pela interação.

    Ademais, encontra-se a exclusão social como efeito da equivocada discriminação linguística, atitude injusta que ocasiona conflitos. Segundo Martin Luther King, ativista americano, “a injustiça em qualquer lugar é uma ameaça a justiça de todo lugar”, visto que a seleção individual determinada pela fala é um pensamento injusto que afeta a sociedade brasileira, fundamentando desencontros internos, em virtude de cada pessoa possuir uma característica oral. De modo conjunto, o preconceito linguístico afeta na interatividade da comunidade, haja vista que demonstra a eminência da conversa para evitar a exclusão no Brasil – caracterizada por levar a sofrimentos íntimos que movimentam a idealização de guerra evidente em “The 100” pela discriminação do que é diferente. Entretanto, não só a especificação da oralidade é construída na juventude, mas também a raiz do julgamento. Dessa forma, a interação precisa ser promovida nas escolas do Brasil para contornar a seleção discriminatória.

    Portanto, é mister que o Estado tenha atitudes para reduzir o preconceito linguístico. Para a aniquilação da intolerância oral, urge que o Ministério da Educação incentive, por meio de alterações na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o estudo de variações linguísticas em todos os anos letivos – desde o ensino fundamental até a formação escolar. Tais estudos terão auxílio de povos de lugares distintos para apresentar a importância da diversidade na composição cultural, que lado a lado, necessita da mídia brasileira para incluir pessoas consideradas distantes da corporação pela maneira de falar. Somente assim será possível conviver com as diferenças – objetivo fundamentado pela nação presente em “The 100” que foi interferido pelo preconceito linguístico.

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