TEMA: O patriotismo em questão no Brasil

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O Brasil é um país de história recente; são 518 anos desde seu descobrimento e apenas 198 a partir sua independência. Esse curto período histórico está repleto de tentativas frustradas de construção de uma identidade nacional, em meio a heróis fictícios, cenas imaginadas e contextos idealizados, pouco espaço há para os reais personagens históricos, para a memória popular, para a identificação do indivíduo como agente e para os demais elementos fundamentais para a construção do patriotismo. Por este motivo a pátria sofre uma polarização advinda dessa deficiência na construção de um sentimento nacional. De um lado aqueles que desacreditam em uma unidade e do outro os que usam do “patriotismo” , como mera ferramenta política.
A princípio é fundamental compreender o real significado dessa palavra tão recorrente nas sentenças daqueles que se consideram “amantes da pátria”. De fato, o patriotismo tem haver com amor, mas distancia-se no que hoje é propagado no sentido de “platonificação” desse sentimento. Assim como no amor platônico os patriotas ultilizam-se da pós-verdade para a construção do amor a um país perfeito e respeitado que nada tem haver com o Brasil.
A propaganda política que há muito se faz presente nos discursos dos candidatos à presidência, é um “ismo” que não tem qualquer ligação com a pátria, pelo menos não a brasileira. O sentimento nostálgico que remete há um período anterior (inexistente), no qual havia ordem e prosperidade, e que este indivíduo diz que irá resgatar, nada mais é que uma estratégia surgida na Itália. Como explica Jason Stanley, em seu livro Como funciona o fascismo, essa estratégia se ergue como o primeiro pilar fundamental do fascismo.
O patriotismo ao contrário não possui nenhum fundamento mítico, esse firmasse na realidade, na história e na identificação do indivíduo com o local onde vive; assim portanto baseia-se na educação e deve ser concebido desde a primeira infância. Para que o patriota conhecendo sua pátria, sinta-se incluído e responsável pelo futuro e se proponha a exercer a cidadania em prol de todos .
Para tanto é essencial que a secretaria da cultura desmitifique a história brasileira, tirando de cena heróis fictícios com Tiradentes e valorizando os verdadeiros agentes históricos. A história brasileira tal como ela é precisa ser exposta e valorizada, a fim de conscientizar e começar a construção de um identidade nacional real. E como medida definitiva cabe ao ministério da Educação incluir na Base nacional comum curricular do ensino fundamental, o estudo dos agentes históricos brasileiros,  para que as crianças criem laços com estes e assim com a própria história como fazem com os princípes e princesas dos contos infantis.

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4 Correções

  1. redação boa
    a introdução poderia ser menor
    você ressalta os verdadeiros herois nacionais mas em nenhum momento mostra quem os são
    poderia usar outro vocábulo para a palavra “agente”, para deixar o texto menos repetitivo e ganhar mais pontos na correção
    colocar mais detalhes na proposta de intervenção

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  2. Faltou mais detalhamento na conclusão, tenta ser mais sucinta na introdução por que isso acaba te tirando linhas importantes nas outras competências, reforçando o que já foi falado citar alguns dos verdadeiros agentes históricos deixaria tudo mais claro, assim fica meio vago :)

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  3. 1.0 : Achei sua introdução muito grande. :/
    1.2 : “Para tanto é essencial que a secretaria da cultura desmitifique a história brasileira, tirando de cena heróis fictícios com Tiradentes e valorizando os verdadeiros agentes históricos.”
    Nessa parte Acho válido e importante você citar os verdadeiros agentes históricos.

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  4. Texto bom mas um pouco prolixo;
    Introdução grande demais;
    “Por este motivo” deveria estar no desenvolvimento e não na introdução;
    O detalhamento na conclusão tá meio descolocado e quem seriam esses “verdadeiros agentes históricos” ??…

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