A Constituição Federal afirma que nenhum cidadão pode receber tratamento degradante e preconceito, portanto é dever do Estado combater o preconceito. Porém, essa garantia não está sendo cumprida corretamente devido ao estigma associado às doenças mentais no Brasil, o que ocorre por questões tanto históricas quanto sociais.
Em primeiro lugar, quanto às questões históricas, desde a idade primitiva as pessoas com transtornos mentais, principalmente os mais acentuados como o autismo, sofriam preconceito devido à dificuldade para conviverem na sociedade da época. Este estigma prevalece até a atualidade. Por isso, para contribuir para a redução desse tipo de preconceito, são necessárias políticas públicas para que os indivíduos com doenças mentais possam ser integrados na sociedade.
Em segundo lugar, quanto às questões sociais, é natural da sociedade excluir certos grupos que possuem divergências, tanto ideológicas, quanto comportamentais e psiquiátricas. Nesse sentido, o pesquisador Charles Darwin afirmou que, para uma espécie evoluir, ocorre a seleção natural, em que alguns grupos são excluidos naturalmente para que seus genes danosos não sejam herdados e assim ocorrer a evolução da espécie. Porém, na espécie humana isso pode ser diferente, por isso, o estigma associado às doenças mentais deve ser contornado por meio de campanhas públicas que propagam que os transtornos mentais são algo normal e não comprometem a sociedade.
Vê-se, pois, que tanto questões históricas quanto sociais contribuem negativamente no estigma associado às doenças mentais no Brasil, reclamando intervenções de caráter urgente. É necessário que o Ministério da Saúde, juntamente com o Ministério da Educação, por meio da oferta de cursos tecnicos adaptados à indivíduos com doenças mentais, promova a integração dessas pessoas na sociedade a fim de reduzir o preconceito que elas sofrem. É necessário também que o Ministério da Saúde, por meio de campanhas em praças e escolas, mude a mentalidade que os brasileiros têm em torno das pessoas com doenças mentais. Isso será feito a fim de reduzir a exclusão que este grupo sofre na sociedade. Tais medidas contribuirão positivamente para a melhora do estigma associado às doenças mentais no Brasil.
isamacedo
Boa tarde, senti falta de uma contextualização na introdução anterior à apresentação dos argumentos de convencimento.
Seu vocabulário está muito bom! Mas seu texto receberia uma melhor estruturação se os parágrafos de desenvolvimento começassem de maneira mais leve, sem uso do ”em primeiro lugar”.
Por último, a conclusão poderia ser mais objetiva e com menos indução do que aconteceria se fossem colocadas em prática as medidas de intervenção. Por exemplo, ao invés de dizer ”mude a mentalidade”, pode ser dito ”para que haja a possibilidade de mudança da mentalidade”.
Parabéns com os elementos de alusão!
carolnafischler
Olá, tudo certo?
Bem, a minha sugestão é que, inicialmente, ao invés de logo apresentar uma crítica no primeiro parágrafo, busque apresentar melhor o tema para o leitor, para que assim possamos entender o que o texto busca defender.
Evite enumerar seus argumentos como você fez ao apresentar os fatos no segundo e terceiro parágrafo, procure organizar os argumentos de maneira mais sutil, para que a estrutura do texto seja mais agradável para o leitor.
Procure apresentar a possível solução do problema apenas na conclusão do texto, a cada argumento você já apresentava uma solução.
Ah, e lembrando que é necessário defender seu ponto de vista, mas tome cuidado para não sobrecarregar o texto com tantas informações, seja mais objetivo.
Acredito que corrigindo isso, seu texto ficará mais harmônico.
Espero ter ajudado.