TEMA: O estigma associado às doenças mentais na sociedade contemporânea

Redação modelo Enem. Se possível corrija segundo as competências do Enem.

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O livro “Utopia” do escritor inglês Thomas More expõe uma sociedade perfeita e sem problemas sociais. A sociedade atual, no entanto, não condiz com exposto na obra e enfrenta vários problemas, dentre eles o estigma associado as doenças mentais, em especial na sociedade brasileira. Diante disso, medidas devem ser efetivadas para resolver o problema, com ênfase na negligência estatal frente a situação e na falta de empatia da população.
Em primeiro lugar, vale ressaltar que a negligência do Estado interfere nesse impasse. No filme “Coringa” ,por exemplo, o personagem principal, que sofria de transtornos mentais, teve sua saúde abalada ao não continuar recebendo tratamento psicológico e remédios dele eram oferecidos de forma gratuita, após um corte de verbas do governo. Evidenciando-se, assim, a necessidade de apoio por parte do Estado para que haja uma mudança na questão.
Além disso, cabe salientar o papel da falta de empatia por parte da população no contexto em questão. Segundo o pensador do século XX, Zigmund Baumand, “a sociedade é individualista e preconceituosa”. Sendo assim, as pessoas não se preocupa nem mesmo praticam empatia com os outros indivíduos, de modo a serem preconceituosas e intransigentes a ponto de achar que um transtorno mental é “frescura”, especialmente no Brasil – país que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é o mais depressivo da América Latina. Tal reação, contudo, prejudica a saúde mental de várias pessoas e desencadeia diversos transtornos que perduram por toda a vida.
É necessário, portanto, que medidas sejam tomadas para resolver essa problemática. Cabe ao Estado, por meio do Ministério da Saúde, criar programas, voltados as pessoas com doenças mentais e seus familiares, para que possam ter assistência bem como acompanhamento adequado, de qualidade e gratuito para que possam viver bem. Ademais, o Ministério da Cidadania deve em conjunto com o Ministério da Educação, por meio de palestras, desconstruir pensamentos arcaicos a respeito das doenças mentais com a finalidade de que todos possam agir com empatia e que a ida ao psicólogo torne-se algo frequente e não “coisa de doido” como exposto no filme.