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Tema: o desafio no combate do tráfico de pessoas no Brasil

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No livro sagrado dos cristãos, Bíblia, é apresentada a história de José, um menino que, após ser abandonado por seus irmãos, é raptado por comerciantes, no intuito de ser escravizado. Embora tenha teor religioso, a narrativa do personagem enquadra-se no cenário brasileiro, pois é evidente, na atualidade, o tráfico de pessoas. Nesse sentido, faz-se necessário desestruturar a falta de intervenções do Estado e a inocência da população, fatores que sustentam esse quadro.

Em primeiro lugar, a escassez de ações estatais dificulta o combate desse horizonte. A esse respeito, segundo o Contrato Social – desenvolvido pelo filósofo iluminista John Locke – é dever do Estado promover o bem-estar da sociedade. Contudo, o ideal fundado desde o Iluminismo não é efetivado no Brasil, já que, apesar de existir leis que caracterizam o tráfico de pessoas como crime, sendo proibido sua execução, não há medidas, como fiscalizações constantes, capazes de mitigar sequestros. Dessa forma, enquanto o Estado não tiver atitudes de proteção aos cidadãos, o tráfico de indivíduos será um desafio da contemporaneidade.

Ademais, a confiança de vítimas depositadas inconscientemente sobre traficantes de pessoas fundamenta dificuldades para a reversão desse contexto. Isso porque a população não compreende a maldade que circunda o século XXI: o ser humano, por exemplo, deposita sua credibilidade em um motorista de aplicativo, sem conhecer suas intenções, arriscando a vida para concluir uma viagem. Diante disso, as chances de sequestros aumentam, visto que o próprio corpo social deixa lacunas para a concretização desses atos. Logo, a conscientização dos perigos de confiar em indivíduos alheios deve ser realizada para diminuir as probabilidades de acontecimentos semelhantes ao de José.

É imprescindível, portanto, combater os desafios supracitados que mantém a atividade do tráfico de seres humanos no Brasil. Para isso, urge que o governo federal mobilize, por meio de constantes fiscalizações no território nacional, que dificultariam o sequestro de indivíduos, medidas de proteção a inocentes, como o aumento da segurança do país, a fim de tonar a legislação na realidade brasileira. Além disso, é tarefa das famílias conscientizarem as pessoas acerca dos cuidados que devem existir ao fazer contato com desconhecidos, com o objetivo de evitar as probabilidades dessas serem raptadas. Assim, a história de José distanciar-se-á do Brasil.

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1 Correção

  1. Olá, boa tarde. Não sou professora, nem especialista em redação, mas com o conhecimento que possuo, vou te avaliar.

    A sua introdução está excelente, o repertório que você trouxe é um tanto diferente do que costumamos ver, isso (pra mim) chama atenção. Você foi bem objetivo e deixou suas teses claras.
    O seu primeiro parágrafo de desenvolvimento está EXCELENTE, você soube utilizar o repertório a seu favor, o ligando perfeitamente à sua argumentação, além de ter um excelente domínio da língua portuguesa e o uso de pontuações.
    O seu segundo parágrafo de desenvolvimento também está muito bom, você faz um ótimo uso de conectivos e sabe desenvolver bem os argumentos que você escolheu, eu, com um olhar de estudante, vejo a sua redação como praticamente perfeita.
    E, por fim, a sua proposta de intervenção responde à todas as exigências no ENEM (agente, ação, modo, efeito e detalhamento), a única coisa que poderia ser um problema para a banda de corretores é o “governo federal” com letras minúsculas, provavelmente você seria punido, caso esse texto fosse para os corretores do ENEM, mas eu não vou julgar isso, esses vacilos acontecem. Só fique mais atento, pois eles só querem um pé pra tirar pontos da gente kkkk.
    Texto impecável!

    C1: 200
    C2: 200
    C3: 200
    C4: 160
    C5: 200
    TOTAL: 960

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