Tema: O aumento de homicídios entre os jovens brasileiros e seus fatores motivadores

Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa no Brasil é o oposto do que o autor prega, uma vez que o índice de homicídios entre os jovens crescem devido a entrada imatura desse grupo de indivíduos na vida miliciana . Esse cenário antagônico é fruto tanto da evasão escolar, quanto da desestruturação familiar.

Precipuamente, é frucual pontuar que muitos estudantes não conseguem concluir o ensino médio. Segundo o ilustre filósofo alemão Immanuel Kant, o segredo para o aperfeiçoamento da humanidade é a educação, contudo, fica evidente que sem ela, problemas como o óbito precoce de pessoas é uma realidade. Em consequência disso, a ideia utópica é algo distante.

Ademais, é imperativo ressaltar que, uma estrutura familiar nefasta corrobora para a expansão da questão. De acordo com Lucius Seneca – filósofo romano – é imprescindível que pessoas tenham cuidado ao educar alguém, pois tal educação perdurará por toda a vida. Sob esse viés, é possível entender a realidade do filme “Última Parada 174”, no qual mostra a vida de dois garotos do subúrbio carioca, onde são incentivados desde crianças a praticarem tiros e a conviver em milícias, por fim, tal realidade acarretou a morte precoce de um dos meliantes. Dessa forma, é indubitável que esse desafio precisa ser superado.

Urge, portanto, para que haja um decréscimo no número de homicídios entre jovens, que o Ministério da Educação adicione ao sistema educacional práticas extracurriculares como dança, música e culinária, a fim de diminuir a evasão escolar, e desse modo, aperfeiçoar a humanidade segunda a ótica Kantiana. Somado a isso, é mister que o Ministério da Família, juntamente com os conselhos tutelares, desenvolva visitas a famílias, com a finalidade de visualizar a realidade das mesmas, com isso aconselhar e tomar as medidas cabíveis para que a história do filme supracitado fique apenas na ficção. Assim, atenuar-se-á o problema, e a coletividade poderá sonhar com a Utopia de More.