Iniciante

TEMA: O aumento das ISTs entre os jovens no Brasil (modelo ENEM)

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Na série “Sex Education”, o surgimento de um suposto caso de clamídia assusta os adolescentes do colégio Moordale, já que esses acreditavam na utópica transmissão por contato. Fora da ficção, no Brasil hodierno, a falta de informações, seja no ambiente domiciliar como também no escolar, reflete no aumento de ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) entre os jovens brasileiros.

Em primeira análise, é válido ressaltar que esclarecimentos acerca de relações sexuais protegidas não são discussões frequentes nos lares de famílias brasileiras. Nessa perspectiva, a omissão de informações sobre possíveis infecções com a falta de prevenção demonstra o pensamento arcaico da população mediante ao “tabu” da vida sexual entre os jovens. Por isso, os números revelam que, em 2016, para cada 10 adolescentes, apenas 4 mantiveram relações sexuais com proteção – como relatado no Portal G1 – as quais podem possibilitar contaminação por ISTs. Com base nisso, faz-se imprescindível a dissolução desta conjuntura de conceitos ultrapassados sobre a vida sexual na adolescência, principalmente no ambiente domiciliar.

Outrossim, de acordo com a Constituição brasileira de 1988, todos os indivíduos detêm amplo acesso aos serviços de saúde. Contudo, o atual cenário de relaxamento nos cuidados preventivos entre os mais jovens constata o descuido com a estabilidade de uma vida mais saudável, ao passo em que estão suscetíveis à contaminação. Dessa forma, destaca-se a ausência de uma educação sexual efetiva nas escolas brasileiras, já que estratégias pedagógicas e didáticas contra as ISTs, como maior abertura para diálogos, debates e afins, não são concretamente realizadas.

Portanto, infere-se que o Congresso Nacional – instância máxima do Poder Legislativo – deve formular leis que acrescentem a educação sexual em disciplinas inerentes ao tema, por meio de projetos que atenuem as informações sobre as ISTs, com o intuito de alertar os jovens sobre os riscos de contaminação e de proporcionar ajuda para diálogos com seus familiares, amigos e afins. Ademais, compete ao cidadão ficar atento a essa questão, de modo a diminuir os casos dessas infecções entre os jovens no Brasil. Enfim, a partir dessas ações, os adolescentes poderão “quebrar o tabu” e desconstruir tais conceitos, como mostrado em “Sex Education”.

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5 Correções

  1. c1- 170
    c2- 160
    c3- 180
    c4- 160
    c5- 170
    Total: 840
    – Sua introdução está ótima, mas eu te conselho a fazê-la com 3 períodos (3 orações), que é o parágrafo perfeito.
    – 1° Arg: Não faça um parágrafo com 4 períodos, fica muito extenso, 3 períodos é o correto, mas fora isso está ótimo. Procure sinônimos, pois vc utilizou a palavra informações 2 vezes em parágrafos diferentes e busque expressar mais sua opinião na última oração.
    – 2° Arg: Essa frase não faz sentido algum com o resto do parágrafo, pois vc aborda a falta de educação sexual sexual nas escolas e não há falta de acesso a serviços de saúde.
    “Outrossim, de acordo com a Constituição brasileira de 1988, todos os indivíduos detêm amplo acesso aos serviços de saúde.” Faltou opinião na sua última oração, pois está tudo muito informativo.
    – Intervenção: “Portanto, infere-se que o Congresso Nacional – instância máxima do Poder Legislativo – deve formular leis que acrescentem a educação sexual em disciplinas”
    Não há concordância verbal, o ceto a se escrever seria:
    “Portanto, infere-se que o Congresso Nacional – instância máxima do Poder Legislativo – formule leis que acrescentem a educação sexual em disciplinas…”
    Dica: Procure sinônimos ou outra forma de abordar certas palavras. Vc repetiu muito “educação sexual”, “sexual ou sexuais”, “Brasil”.
    Fora essas coisas, seu texto está muito bom.

    • 1
  2. Boa abordagem e detalhamento das ideias, bem argumentado, inclusive, com citações e referências válidas. Um bom domínio de pontuação e regência, salvo dois erros que encontrei: as aspas na palavra tabu (acredito serem desnecessárias), que ocorreram duas vezes; e a regência do verbo “alertar” na conclusão.
    Acredito, também, que houve uma abordagem meio equivocada sobre o acesso à saúde, por mais que esteja na CF, nem todos têm acesso. Trocaria a afirmação pela subjetividade: …podem ter acesso…
    Você não deu muitas voltas, foi direto ao ponto, e trouxe fluidez com o uso adequado de conectivos.
    O texto atendeu praticamente tudo o que se pede no ponto de vista ENEM, sendo assim, acredito que sua nota ficaria entre os 900 e 980 pontos.

    • 1
  3. Competência 1: a redação possui poucos desvios gramaticais que não são descontados pontos na competência 1.
    justificativa:
    Competência 2 : 200
    justificativa: a redação não foge ao tema, possui repertórios legitimados, pertinentes e produtivos e apresenta domínio do texto.
    Competência 3: 200
    justificativa: a redação possui bom planejamento de texto, apresenta uma tese e a defende com bons repertórios e argumentos pertinentes.
    Competência 4: 200
    justificativa: a redação apresenta bom uso dos recursos coesivos.
    Competência 5: 200
    justificativa: a redação possui os 5 elementos.
    Total : 1000

    • 1
  4. strutura excelente, coerência ok, conclusão realmente muito boa. Eu só não recomendaria usar o “afins”. Você usou duas vezes, repetidamente conclusão e no desenvolvimento, realmente temos que ter cuidado com isso, particularmente não acho esse termo muito apropriado para ser usado em uma redação de linguagem formal. Mas de resto, gostei muito! 890 cabe bem a sua redação.

    • 1
  5. C1- 180
    C2- 200
    C3- 200
    C4- 200
    C5- 200
    No Geral 980pts
    MUITO BOA REDAÇÃO, ACHO QUE SÃO POUCAS COISAS PARA SER TRABALHADO PARA VOCÊ OPTER OS 1000.
    SENTIR FALTA DE UM PROJETO DE TEXTO MAIS TRABALHADO, ONDE EU NÃO NOTEI BEM A DE DESENVOLVIMENTO NA INTRUDUÇÃO.
    CITAÇOES OTIMAS QUE VÃO AJUDAR MUITOS OUTRAS PESSOAS QUE TEM PROBLEMAS ESSE PARTE DO TEXTO.

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