Em 1956, o governo de Juscelino Kubitschek foi marcado pelo desenvolvimento e ascensão brasileiros por meio da tecnologia e inovação. Neste contexto, o ex-presidente construiu um lema que pregava 50 anos de evolução em 5. Portanto, nesta mesma época a indústria -sobretudo a automobilística -se desenvolveu rapidamente e a demanda de serviços ocasionou o êxodo rural intenso. Ambos os fatores, por conseguinte, acarretaram nas superpopulações urbanas e na aquisição cada vez maior de automóveis, que se tornaram itens essenciais na vida já corrida dos trabalhadores de classe média. Desta forma, a problemática se tornou mais grave na hodiernidade: as cidades estão lotadas e o trânsito se tornou intenso devido a tantos automóveis particulares, causando uma mobilidade urbana precária e preocupante.
Mormente, segundo o ONSV (Observatório Nacional da Segurança Viária), o Brasil chega a 22,5 mortes a cada 100 mil habitantes causadas por acidentes de trânsito, o que representa o dobro dos Estados Unidos. É evidente que a quantidade de automóveis particulares é um fator que impulsiona essas mortes. Infelizmente, esta quantidade se dá pela precariedade do transporte público, que não só é caro como ineficiente, problema que já foi resolvido em muitos outros países -como os Estados Unidos. Dessarte, faz-se necessário que o transporte público seja mais eficiente e barato, diminuindo a necessidade de aquisição de automóveis particulares devido à ineficiência do mesmo.
Neste viés, segundo Francis Bacon, o homem deve criar as oportunidades e não somente encontrá-las. A superpopulação das cidades demanda com urgência um planejamento eficiente tanto da circulação do trânsito quanto da segurança e integridade física de sua população, fiscalizando o tráfego em vias públicas e estradas, além de punir os infratores das leis vigentes de trânsito, que resguardam o bom funcionamento da circulação desse.
Em suma, a mobilidade urbana no Brasil representa um problema que evidencia má gestão das vias públicas, devendo ser solucionado em caráter de urgência em prol da integridade física, saúde e segurança. É papel do Ministério dos Transportes fiscalizar as vias públicas e punir severamente aqueles que não cumprirem as normas de velocidade, símbolos e placas de trânsito vigentes por meio do uso de velocímetros e câmeras públicas, bem como perda de pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação) dos infratores. Por fim, é válido ressaltar que não há desenvolvimento sem mudança, desde a época de Juscelino aos dias atuais. O progresso somente é obtido quando há o comprometimento de mudar.
Thallya
A introdução ficou muito boa, só achei um pouco grande demais, não sei como esse texto ficou no papel mas aqui ficou bem grande, e na introdução também você fala “a ascensão brasileiros” ficou um pouquinho sem sentido.
Essa questão da quantidade de linhas que se gasta por cada parágrafo tem que ser pensada, pois se a introdução é muito grande vai ficar desproporcional, logo a introdução tem que ter um número X de linhas e os outros parágrafos tanto o desenvolvimento 1, 2, e a conclusão devem ser maiores que a introdução.
No final do D1 quando você disse que o transporte público deve ser mais eficiente e barato acho que você poderia trocar a palavra barato para “mais acessível”.
No desenvolvimento dois você falou o pensamento de Francis Bacon, faltou relacionar ele com o tema, por meio de algum conectivo por exemplo.
No começo do segundo período da conclusão ficou faltando o uso de um conectivo e vírgula após.
Continuando na conclusão, quando você fala que o ministério deve punir severamente, você pode estar ferindo os direitos humanos sem nem perceber quando fala a palavra “severamente”, pois não especificou que punição seria essa.
Daniel Nascimento
Parabéns pelo texto, ficou muito bom. Teve poucos desvios gramaticais, além disso você utilizou dos repertórios tanto históricos com do JK quanto filosóficos como o do Francis Bacon, o texto está planejado e coerente, está coeso também com vários recursos coesivos, a sua proposta está muito boa e detalhada, o único problema que eu vejo é o fato de não haver mais ministério do transporte.
Por fim, sua redação está ótima, só tome cuidado a desenvolver muito um parágrafo e ficar faltando em outro, a introdução ficou grande e o A2 ficou pequena. Parabéns pelo texto!
Nicoli
Você escreveu muito bem, foi coerente sem se perder do tema, usou variedade de conectivos e pontuou nas competências, tem bagagem sociocultural,adorei como você fechou o texto e ficou cíclico, demonstrou domínio sobre a estrutura dissertativa-argumentativa. Você seguiu os critérios exigidos para a redação do enem:
Competência I: demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa
Competência II: compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo
Competência III: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista
Competência IV: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação
Competência V: elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
Não darei uma nota por não ser apta à isso. Continue assim !