Consumo Não Traz Felicidade
Karl Marx, filósofo e sociólogo do séc. XIX, teoriza que a única forma de conhecer uma sociedade verdadeiramente é analisando sua economia. Em suas obras, ele destaca que o mundo material (caracterizado pelo modelo de produção) determina a consciência. Portanto, estar inserido no âmbito capitalista gera pensamentos capitalistas – o consumismo.
Hodiernamente, a lógica do consumo sobrepõe a lógica da moral. A essência do indivíduo passa a ser o que ele possui, ao invés de ser o que ele pensa. Esse é o conceito da modernidade líquida de Bauman. As relações interpessoais estão enfraquecidas, o egoísmo se sobressai e as antes ditas certezas, agora são dúvidas. Tudo é volátil e inconstante. As propagandas não ofertam produtos, e sim estilos de vida. O comercial de margarina vende o café-da-manhã em família, o anúncio de perfume oferece a sedução. Nessa perigosa linha de pensamento, os objetos se autodeclaram indispensáveis, e a etiqueta de preço alcança além do palpável, chegando no abstrato: paixão; amor; felicidade.
Em contrapartida, o minimalismo está ganhando espaço na arte, arquitetura e em discussões ativistas. Não é segredo que o consumismo exacerbado prejudica o meio ambiente, mas seus efeitos podem afetar o psicológico também. Por conseguinte, várias pessoas estão decidindo viver com menos itens materiais. O “guarda-roupa cápsula” e as “minicasas” são exemplos dessa tendência, onde se procura viver apenas com o essencial. O consumo consciente vai além dos benefícios monetários, se mostrando uma opção interessante para se desprender do fetichismo capitalista.
Destarte, cabe ao Ministério da Economia em conjunto com o Ministério da Educação implementar a matéria “finanças” no ensino médio, e propiciar cursos com esse teor para toda a população. Almejando não apenas o bom manejo do dinheiro, mas que venha à tona o discernimento das pessoas no momento das escolhas. Produtos em si não fazem necessariamente com que a experiência evidenciada nos comerciais seja vivenciada. Finalmente, voltando a Bauman: “Não se pode escapar do consumo: faz parte do seu metabolismo! O problema não é consumir; é o desejo insaciável de continuar consumindo”.
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PS.: A redação foi feita numa folha pautada e consta com exatas 30 linhas. Por favor avalie-a atribuindo nota de acordo com as 5 competências cobradas no ENEM.
Anaamoreira
Contém alguns desvios da norma culta. Fiquei atento ao uso da pontuação. Bom uso de conectivos, porém esse Descarte não ficou bom, substitua por, Portanto, Diante disso, Logo. Faltou o meio na proposta de intervenção.
Competência 1: 160
Competência 2: 200
Competência 3: 200
Competência 4: 180
Competência 5: 160
Total : 900
Está quase lá, abraços
Fabrício2005
┏ (゜ω゜)=☞ Olá!
Bem, sua introdução não introduz o assunto do minimalismo e sua tese se encontra insuficiente, ou seja, não está bem clara; porém, você disserta muito bem este tipo de gênero quesito ENEM.
Evite palavras com terminação em ENTE ou ANDO, empobrece em muito seu repertório e torna-se repetitivo e cansativo para o leitor. Eu particularmente não conhecia essas minicasas e guarda-roupas cápsulas, muito bem empregado, usou ao seu favor para aumentar seu ponto de vista sobre o tema abordado. Outrossim, sua escrita é formal em um bom nível, de 0 a 5, lhe concedo 4. Para mais detalhes, contate-me se quiser.
Ademais, a estrutura do texto está coesa e moldada, faltou aprofundar mais a conclusão na minha perspectiva, e também, utilizou poucos conectivos, aprimore o seu vocabulário e reveja os pontos de sua redação. Para você, vise o que se deve colocar em cada paragrafo, tipo, o que devo escrever? Entende?
120
200
160
120/80
160- Como fazer isso?
760 ou 720 Está no caminho certo, continue assim! 😀💜💌