TEMA: jovens nem-nem, que nem trabalham e nem estudam. OBS: troco correção

Após a revolução técnico-cientifica houve uma cisão em relação as características trabalhistas: de um lado a experiência no mercado de trabalho e por outro a especialização da mão de obra. Nessa perspectiva se enquadram os jovens nem-nem, que nem trabalham e nem estudam, e que por sua vez, não se encaixam em nenhuma das peças exigidas pelo competitivo ramo de serviços. Logo, faz-se imperiosa a análise dessa conjuntura com o intuito de aplacar as consequências dessa geração na economia e sociedade.

Sob esse viés é válido lembrar que a economia funciona de acordo com o consumo da população, por esse motivo o juvenil que não trabalha e nem estuda apresenta perigo. Esse fato pode ser explicado por meio da pirâmide etária brasileira (IBGE), que apresenta uma grande taxa de adultos mas, em contrapartida, uma pequena parcela de jovens. Logo, infere-se que a longo prazo esse fato tornar-se-á um impasse, dado que este público envelhecerá e se tornará adulto fazendo parte da massa de desempregados anulando, portanto, a possibilidade de consumo e impedindo que a economia funcione ordinariamente .Nesse cenário surge o pensamento do programador, Marck Zuckerberg, “a educação é o fator que conduzirá a economia”, dessa forma medidas na educação precisam ser tomadas para que os nem-nem não sejam um fator regulador da economia.

Em segundo plano, cabe analisar o impacto social que esses jovens representam. De acordo com Ludwig V. Mises, o homem tende a maximizar a sua felicidade, com isso o indivíduo pubescente busca soluções rápidas e práticas para a falta de educação e emprego, como é retratado na série da netflix “toy boy”. Na ficção, um dos personagens com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da família se submete à prostituição, tráfico de drogas e apostas. Embora pareça distante, essa é a realidade muitos brasileiros que sem auxílio governamental no estudo, emprego e perspectiva de vida, sentem-se desamparados socialmente, fazendo com que eles tracem caminhos alternativos prejudiciais. Logo, nota-se que os nem-nem refletem tanto na economia como na sociedade negativamente.

Torna-se necessário, em suma, que a geração jovem que não trabalha e não estuda seja amenizada, a fim de diminuir os impactos gerados economicamente e socialmente. Primeiramente, o IBGE em parceria com os municípios deve realizar um censo para coletar dados de desemprego e falta de qualificação de mão de obra juvenil, com o objetivo de direcionar soluções. Além disso, o Ministério do trabalho em parceria com empresas privadas e com os resultados coletados da primeira medida, deve investir por meio de verbas governamentais no projeto pré-existente “jovem aprendiz”, acrescentando um maior número de vagas e cursos de curta duração de várias áreas do conhecimento com profissionais capacitados. Com essas medidas,à longo prazo, o público juvenil será inserido do contexto ditado pela terceira revolução industrial ao passo que se distanciará da realidade de “toy boy”

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