TEMA: Insegurança Alimentar no Brasil

Conforme é mostrado em muitos filmes nacionais e em nosso cotidiano a situação de pessoas de classe baixa convivem um desafio diariamente, sem saber se irão comer algo de qualidade ou sequer se alimentar em algum momento do dia e se manter constantemente saudável. A mistura de agonia e desespero não é uma questão atual, na verdade, vêm sido coberta e camuflada com informações erradas ou assuntos com peso diferente, mas que acabam sendo mais importantes da forma que a mídia a dissemina, acusando todos os afetados como se o erro pertencesse somente a eles. O filósofo conhecido Sócrates, já citou uma vez “Não vivemos para comer, mas comemos para viver”, explicando claramente a necessidade da alimentação segura e saudável no dia-a-dia.

Grandes marcas e distribuidoras desperdiçam incontáveis toneladas de alimento e restos que poderiam ser utilizados todo ano, com preços abusivos sem razão e fabricação sem cuidados. Apesar da mídia espalhar e reclamar do aumento nítido da falta de segurança alimentar, os responsáveis por isso continuam impunes e com os erros contínuos. Não sendo ao menos corrigidos, os autores e donos de fábricas permanecem afetando as classes menores, principalmente, os indivíduos em condição de rua que, como válvula de escape, acabam ingerindo o descarte como forma de alimentação diária.

É visto em nosso cotidiano, a ida de alunos para a escola tendo como objetivo somente a alimentação, que não é oferecida em suas residências pela falta de oportunidade, cuidados e renda, e apesar disso, ainda existem problemas com a segurança dos alimentos, que nem sempre são bem armazenados e corretamente preparados. A vista grossa que o governo faz sobre esse caso é visível, a partir do momento em que períodos específicos, como na pandemia, as taxas de alimentação saudável caíram, enquanto as que mostram a falta dela e o oposto, aumentaram. A diminuição do preço de alimentos perto do vencimento e que claramente não são seguros de se ingerir acabam atraindo o público sensível, que visa manter a si mesmos e a família alimentados diariamente, não se importando com as circunstâncias que esse alimento foi adquirido. Órgãos de saneamento básico devem ser mais rígidos ao verificar a segurança dos depósitos e fábricas industriais aonde diversos alimentos são preparados e embalados para a venda, confiscando sua qualidade e distribuição segura. Além da sugestão de preço para cada categoria, sem exageros para não levar o comércio ao prejuízo.

Portanto, fica claro que, com aumento de cuidado de órgãos públicos e gerenciamento bem feito de preços e qualidade, a segurança da alimentação de vários indivíduos pode ser melhorada se confiscada e melhor avaliada, além da distribuição correta destes itens.