No século XVIII, deu-se o início da revolução industrial, que, por sua vez, desencadeou drásticas mudanças no modo de vida da sociedade. Nesse cenário, com a crescente produção de bens de consumo, foi-se impregnando nos indivíduos a ânsia pelo consumo desenfreado. Por consequência, ocorreu uma inversão dos valores humanos, causada pelo padrão de consumo instalado, que, em suma, levou ao desprendimento do “ser”, enaltecendo o “ter”, como sinônimo de satisfação e realização.
Em primeiro lugar, o caráter do indivíduo moderno vem sendo moldado por um ideal consumista. Para tal afirmativa, o sociólogo Zigmund Balman, em seu livro “Vida para consumo”, defende a tese de que as pessoas se tornaram “mercadorias” e se vendem constantemente umas às outras. Nesse sentido, o caráter social se vê moldado por princípios que mudam constantemente, dependendo da imagem que se quer mostrar. Logo, não se vê uma solidificação do caráter, e sim, uma inserção de ideais que estão levando a humanidade à ruína.
Por conseguinte, o corpo social se encontra cativo do hábito consumista, perdendo a noção do significado das relações interpessoais. Evidenciando essa realidade, a série de televisão “Acumuladores”, em um episódio, retrata a realidade de um Neurocirurgião norte-americano, o qual, agrega a sua residência, um número absurdo de bens materiais, defendendo a ideia de que os artefatos guardariam a sua memória perpetuamente. Diante desse exemplo, fica claro que a população vem sendo levada a usufruir do materialismo ao invés de cultivar relações. Consequentemente, a contribuição para o desenvolvimento coletivo se tornou um fardo, donde, deveria ser um propósito de vida.
Portanto, é imprescindível que o Estado adote iniciativas para amenizar o quadro atual. Para tanto, é necessário que o MEC, regulamente diretrizes para a inserção da disciplina de Educação Consumidora no ensino básico brasileiro, usando de verbas governamentais para a criação de conteúdo educativo acerca dos perigos de uma vida consumista, refletindo a finalidade da medida, que será aplicada do primeiro ao quarto ano do ensino fundamental. Somente assim, haverá avanço no desenvolvimento intelectual da população e serão freadas às trágicas mudanças de comportamento advindas da revolução.
Jffgg
Oi espero ajuda.
Otima redação.
D2: uso de vírgula exagerado. “em um episódio(,) retrata a realidade de um Neurocirurgião norte-americano, o qual(,) agrega”
Vírgulas que não precisavam.
Ademais ta todo bom.
Tente estuda mais sobr o uso das vírgulas
analuciaa
Olá! Gostaria de destacar alguns pontos interessantes da sua redação. Mas não sou expert!
Introdução: aqui acredito que você exagerou no número de vírgulas, como esse “que”, o qual deveria estar junto de industrial como por exemplo:
“industrial que, por sua vez,”
“instalado que, em suma, “
Desde já, sua introdução está excelente pelo meu ponto de vista!
Desenvolvimento : o correto é Zygmunt Bauman.
No geral está ótimo! O que eu não consegui entender foi onde você quis chegar com relação ao pensamento apresentado. Pois, você diz na última parte que: “uma inserção de ideais que estão levando a humanidade à ruína”? Mas que ideais são esses?
Pelo menos, coloque um adjetivo para esses ‘ideais ‘ para exibir ao leitor que ideias levaram à ruína, entende?
Mas ficou uma relação brilhante quando na introdução você diz que as pessoas preferem ter como ser, e joga esse pensamento de Bauman!
Neurocirurgi a