Tema: inclusão e exclusão social

Ao decorrer do processo de formação da sociedade, fica claro a problematização da exclusão social. Na série de livros “Divergente”, nota-se a formação de grupos sociais, que são originados a partir de um teste vocacional, no qual determina sua posição de vida. No entanto, existem aqueles que não têm facção, uma vez que, de acordo com a narrativa, não se encaixam em nenhuma corporação. Fora da ficção, é evidente que o cenário retratado nas páginas pode ser relacionado aos dias atuais: a exclusão social é o afastamento e a privação de indivíduos da sociedade, causada não só pela falta de oportunidades, mas também pelo preconceito, que, por conseguinte gera a injustiça social.

Em primeira análise, a falta de oportunidades deixa transparente a presença da desigualdade na população. Durante a Revolução Industrial, é demonstrado a intensificação da desigualdade social, na qual causa a nitidez das inequações entre grupos culturais, visto que as diferenças são perceptíveis pelos bens de uma pessoa, e que a Revolução Industrial aumentou a produção de bens. Paralelamente, a translucidez do contraste da sociedade faz com que haja o afastamento de indivíduos em uma comunidade, gerando a exclusão de agrupamentos, em virtude da escassez de igualdade de direitos. Entretanto, a problematização da privação cultural acentua as injustiças sociais, diminuindo as oportunidades para as classes injustiçadas.

Ademais, o preconceito é o pensamento precoce a respeito de alguém, que gera um sentimento de restrição causando, desta forma, injustiças sociais. Segundo Martin Luther King, ativista americano, “a injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça de todo lugar”. Sendo assim, a frase deixa evidente que uma atitude de iniquidade ameaça toda a sociedade, tendo em vista que pode afetar pessoas que, associadamente, se identificam com a vítima de preconceito, causando não só privação de pessoas, mas exclusão de grupos sociais. Todavia, incluir indivíduos distintos na sociedade aumenta a variedade de pensamentos, levando a uma aprendizagem e evolução individual.

Portanto, é mister que o regime brasileiro tenha atitudes que melhorem o cenário atual. Para aumentar a inclusão social, urge que o Governo Federal crie, por meio de investimentos, mais programas de conscientização e inclusão social, assim como o Bolsa Família. Tais programas trarão a igualdade de direitos para todos os indivíduos, que lado a lado, necessita de apoio da população para grupos excluídos. Somente assim, será possível diminuir a restrição cultural, assim como nos livros “Divergente”, onde as pessoas divergentes, aquelas que se encaixam em todas as facções, seriam o meio para alcançar a paz, uma vez que por natureza o ser humano é igual, porém ele escolhe se diferenciar, determinando seu agrupamento na sociedade.